13.7.10

CIELO


Em milhares de operações simultâneas e confiáveis, a CIELO conecta bancos, bandeiras de cartões, estabelecimentos comerciais e consumidores, impulsionando negócios e dinamizando a economia. Por isso, na hora de efetuar pagamentos com segurança, rapidez e comodidade prefira a máquina que ninguém consegue superar. Afinal, a CIELO tem soluções que ajudam milhões de comerciantes e empresas a vender muito mais. 

A história 
Para entender a história da CIELO é preciso voltar ao dia 23 de novembro de 1995 quando a Visa International, Bradesco, Banco do Brasil, Real ABN Amro Bank - então Banco Real - e o extinto Banco Nacional, se reuniram para fundar o que viria a ser a VisaNet Brasil, nome fantasia da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento. Até então, o negócio de cartões no Brasil era viabilizado pelos bancos em conjunto com a empresa Visa. Cada instituição financeira lançava seus próprios cartões, com soluções de captura, rede afiliada e ações de marketing diversas. O objetivo do novo empreendimento era administrar as relações com toda a rede de estabelecimentos comerciais afiliados ao sistema Visa no Brasil, unificando e desenvolvendo novas soluções de captura e realizando a liquidação financeira. Nesse novo cenário, os bancos passariam a concentrar seus esforços na cessão e gestão do crédito e na emissão de cartões aos portadores. Um ano depois, o desafio foi vencido e a empresa começou a operar com uma rede afiliada composta por mais de 100 mil estabelecimentos, que já mantinham relações comerciais com os bancos fundadores, oferecendo serviços de captura, processamento e liquidação relacionados apenas ao cartão de crédito. Naquele mesmo ano a Visa International criou a marca VisaNet, a qual foi cedida à nova empresa através de um contrato de licença, que passou a ser utilizada no Brasil como seu nome fantasia.


Apoiada no forte crescimento do mercado consumidor brasileiro, a empresa conseguiu uma rápida expansão, se tornando a líder do setor. Esse fato só foi alcançado devido aos produtos inovadores que a empresa lançou nos anos seguintes, como por exemplo, o Visa Electron (que consolidou o uso do dinheiro eletrônico), Visa Vale Pedágio, além da prestação de serviços para os cartões de benefícios refeição e alimentação Visa Vale, substituindo os tíquetes de papel utilizados para o pagamento de refeições e para compras no supermercado por cartões eletrônicos com chip e tarjeta magnética; que apenas vieram consolidar o uso do dinheiro eletrônico no país. Devido ao fim da exclusividade com a bandeira Visa e com o objetivo de iniciar o processamento de transações de outras bandeiras (como por exemplo, Mastercard, Diners Club, American Express, entre outras), no mês de novembro de 2009, a VisaNet mudou oficialmente seu nome, passando a se chamar CIELO. Esse novo cenário foi constituído devido ao projeto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, juntamente com o CADE, que eliminava a exclusividade que as empresas detinham com as bandeiras internacionais Visa e Mastercard, como forma de estimular o aumento da concorrência no setor.


Oficialmente no dia 1º de julho de 2010 o projeto entrou em vigor. E a CIELO deu conta do recado: no período de 1 a 7 de julho, a empresa capturou um total de 2.21 milhões de transações da bandeira Mastercard. Apesar do aumento da concorrência que o novo cenário criou, a CIELO continuou inovando através do lançamento de produtos diferenciados, entre os quais, o correspondente bancário, contactless (pagamento por proximidade ou sem contato), recarga de celular, pagamento via celular, soluções específicas de serviços de viagem, soluções para concessionárias de pedágio e plataforma promocional (CIELO PREMIA). Em 2012, lançou a opção crediário na sua máquina e anunciou parceria com a CyberSource, fornecedora de soluções de gestão de pagamentos, e introduziu uma plataforma de prevenção à fraude em comércio eletrônico. O objetivo da aliança era preservar o bom comprador e identificar transações fraudulentas, o que garantia maior conversão de vendas com menor custo operacional. Além disso, ainda em 2012, com a aquisição da Merchant e-Solutions através de uma subsidiária no exterior, a CIELO ganhou acesso e presença na região do Vale do Silício, considerada o berço da inovação tecnológica no mundo e epicentro da chamada “revolução digital” dos meios de pagamento.


Em 2014, a CIELO disponibilizou uma solução que permitia aos estrangeiros em visita ao Brasil realizarem pagamentos eletrônicos com cartão de crédito na moeda de seu país de origem. Além disso, a empresa ofereceu o programa CIELO FIDELIDADE para convencer os pequenos e médios comércios a concentrarem as transações em suas máquinas. A cada determinado volume de pontos, o empresário podia trocar por produtos e serviços disponíveis em um catálogo. Eram mais de 20 mil prêmios, incluindo materiais de sinalização para o negócio, ingressos de cinema e até balcão frigorífico. Ainda neste ano, a empresa inaugurou sua primeira loja física, localizada no shopping Ibirapuera, em São Paulo, descrita como um novo canal de vendas e prestação de serviços a lojistas, profissionais autônomos e microempreendedores individuais. O sucesso da loja foi tamanho, que hoje em dia a CIELO possui mais três unidades (em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador). Pouco depois, em 2016, com o crescimento de startups de serviço financeiro, a empresa começou a diversificar sua atuação e lançar novos produtos, como a máquina CIELO LIO, que não só captava pagamentos. Repaginada tanto no aspecto físico quanto no software, o terminal servia também para ajudar o comerciante ou prestador de serviço a gerir seu negócio.


Em 2017, apresentou a CIELO FLASH, uma máquina que oferece dois tipos de conexão com a internet, comprovante impresso e bateria de até 6 horas de duração, sendo ideal para lojistas com grande volume de vendas tanto dentro como fora da loja. No ano de 2018, sofrendo grande pressão por partes de seus concorrentes, a empresa lançou grandes novidades, como por exemplo, a CIELO ZIP, máquina que realiza todos os tipos de transações, em todas as bandeiras, aceita pagamento sem contato do cartão (basta aproximá-lo), envia comprovantes digitais por mensagem SMS e permite o recebimento das vendas na conta corrente ou poupança. Outra inovação foi a CIELO LIO+, inédita no mercado mundial, a novidade combina um smartphone e uma maquininha de cartão em uma solução única e integrada. Sozinho, o smartphone é um dispositivo normal, mas quando acoplado à solução de pagamento, se transforma em uma maquininha que aceita mais de 60 bandeiras de cartões de crédito, débito e vale refeição. Programada para somar os sinais do 4G com o Wi-Fi, a solução promete transações mais rápidas e menos chateação e espera na hora de pagar e receber.


E pouco depois, pensando principalmente em quem negocia seus produtos e serviços pelas redes sociais, por aplicativos de mensagens e por email, a empresa foi além da maquininha e ofereceu mais um jeito fácil de aceitar cartão sem precisar de um site ou loja virtual: o CIELO SUPER LINK (basta realizar o cadastro no site da CIELO, gerar o link, compartilhar com o cliente e pronto). Em meados de 2019, anunciou o lançamento do CIELO PAY, banco digital para transações financeiras por meio de contas de pagamento. O aplicativo gratuito, que tem um modelo similar ao de outras fintechs conhecidas no país, como Nubank e Mercado Pago, tem como principal recurso viabilizar que microempreendedores consigam receber pagamentos sem a necessidade das máquinas de cartões. Além dessa função, permite que os empresários realizem também pagamentos. As transações podem ser feitas por transferência entre contas, uso de QR Code, boletos e TEDs. Além disso, a empresa lançou sua maquininha de pagamento focada no pequeno empreendedor, a CIELO MINI ZIP, que chega para completar o portfólio da empresa, com uma opção mais barata e focada em usuários com renda até R$ 2 mil mensais.


A evolução visual 
O que levaria uma empresa líder de mercado a jogar fora sua marca? À primeira vista, isso não faria nenhum sentido, mas foi o que aconteceu com a VisaNet, que passou a se chamar CIELO a partir do mês de novembro de 2009. A nova estratégia nasceu da necessidade de se adequar às mudanças regulatórias que iriam acontecer no setor. Entre elas, o fim do contrato de exclusividade entre a VisaNet e a bandeira Visa que aconteceria em junho de 2010. Dessa forma, o nome VisaNet não faria mais sentido. O novo nome, que significa “céu” em italiano e espanhol, foi escolhido para enfatizar o novo posicionamento da empresa, baseado na abrangência de suas ações e na amplitude de sua rede. Além disso, a escolha do nome tinha como objetivo se desvencilhar dos chavões que remetiam às transações de pagamento como “card” ou “pay”. Em 2019, com a concorrência cada vez maior e mais acirrada, a CIELO apresentou um novo posicionamento e identidade visual. O novo logotipo ganhou uma imagem mais simples, leve e que reforça valores humanos em um mundo altamente conectado.


Os slogans 
Com você na luta de todo dia. (2019) 
O seu negócio, infinitas possibilidades. (2019) 
Seu Negócio não Para. (2017) 
Máquina de ideias. (2016) 
Nada supera essa máquina. (2010) 
A maior rede de pagamentos eletrônicos do Brasil. (2009)


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 23 de novembro de 1995 
● Fundador: Visa International e vários bancos brasileiros 
● Sede mundial: Barueri, São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Cielo S.A. 
● Capital aberto: Sim (2009) 
● CEO: Paulo Rogério Caffarelli 
● Faturamento: R$ 11.68 bilhões (2018) 
● Lucro: R$ 3.28 bilhões (2018) 
● Valor de mercado: R$ 20.8 bilhões (outubro/2019) 
● Valor da marca: R$ 1.150 bilhões (2019) 
● Terminais (máquinas): 1.82 milhões 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 2.400 
● Segmento: Financeiro 
● Principais produtos: Meios de pagamentos eletrônicos 
● Concorrentes diretos: Rede (antiga Redecard), GetNet, Stone, PagSeguro, Linx, Vero e PayPal 
● Slogan: Com você na luta de todo dia. 
● Website: www.cielo.com.br 

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca CIELO está avaliada em R$ 1.150 bilhões, ocupando a posição de número 12 no ranking das marcas mais valiosas do Brasil em 2019. 

A marca no Brasil 
A CIELO, controlada por Banco do Brasil e Bradesco, possui aproximadamente 1.82 milhões de terminais em estabelecimentos afiliados (presente em mais de 99% dos municípios brasileiros), sendo uma das cinco maiores redes de pagamento eletrônico do mundo e a maior da América Latina. Com investimentos na capacidade tecnológica a CIELO suporta 6 mil vendas por segundo. A empresa oferece serviços relativos a cartões de crédito e débito e outras formas de pagamento, assim como também serviços relacionados como a adesão de estabelecimentos comerciais e fornecedores de serviços, aluguel, instalação e manutenção de máquinas, e captura de dados e processamento de transações eletrônicas e manuais. Hoje, a CIELO desenvolve e disponibiliza soluções para monitoramento, captura e processamento para mais de 80 bandeiras de cartões de crédito, débito e refeição. Anualmente a CIELO é responsável pela captura, processamento e liquidação de 3 bilhões de transações financeiras. Em 2018, a empresa foi responsável pela transação de R$ 616.8 bilhões. 

Você sabia? 
● Atualmente a CIELO detém a primeira posição no ranking brasileiro de captura de cartões de crédito e débito, com uma fatia superior a 40%. 
● Mais de 35 milhões de transações foram realizadas pela CIELO nos dias 23 e 24 de dezembro de 2009, um então recorde para o setor. 
CIELO também é o sobrenome de um dos maiores atletas brasileiros, o nadador César Cielo. E ele foi escolhido como o primeiro garoto-propaganda da marca justamente porque, pela primeira vez em sua história, a empresa teria que competir. E as braçadas de Cielo, o nadador, seriam vitais para que a empresa enfrentasse a concorrência da principal rival, a Redecard, ou de novos concorrentes no mercado brasileiro. Na campanha de estreia, em 2010, o conceito utilizado era “O Cielo é uma máquina. A CIELO também”. Anos depois, o nadador entrou na justiça pela utilização do nome Cielo, mas perdeu a causa. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Veja, Isto é Dinheiro, Exame e Época Negócios), jornais (Valor Econômico, Folha, Estadão e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 10/10/2019

3 comentários:

Prado Vinicius disse...

O nome mudou mas vemos que a política da empresa ficou bem promissora.

Unknown disse...

Concordo...

Unknown disse...

Parabéns para,a cielo