23.5.06

AUDI


“Vorsprung durch Technik”. Traduzindo: Na Vanguarda da Tecnologia. Traduzindo ainda melhor: AUDI. Ou melhor, o verdadeiro DNA de uma das marcas mais inovadoras do setor automobilístico. A montadora alemã, antes de vender automóveis, comercializa tecnologia, design, desempenho e conforto para satisfazer os mais exigentes consumidores do planeta. 

A história 
Poucas empresas no mundo têm uma história tão rica e complexa como a AUDI. É quase um século de fusões, dissociações e visão de futuro. A rivalidade franco-germânica criada após a guerra entre os dois países no fim do século XIX, quando a França teve que indenizar a Alemanha em cerca de cinco bilhões de marcos, ajudou a incentivar o desenvolvimento dos veículos alemães no início do século XX. Aproveitando o boom econômico pelo qual atravessava a Alemanha, quatro empresas com origens distintas (Wanderer, Horch, DKW e Audi) direcionaram suas produções para veículos automotivos. Anos mais tarde, elas se uniram para formar a AUDI AG. Para entender essa história é preciso saber quem foram essas quatro empresas. 
WANDERER - No dia 26 de fevereiro de 1885 foi fundada a Chemnitzer-Velociped-Depot Winklhofer & Jaenicke. Em 4 de janeiro de 1887 adotou a denominação WANDERER para as bicicletas que fabricava. Em 1902 começou a produzir motocicletas e somente em 1913 teve início uma pequena produção de automóveis. 
HORCH - Em 14 de novembro de 1899 foi fundada a August HORCH & Cia na cidade de Colônia pelo engenheiro August Horch, após trabalhar por vários anos na Carl Benz. Em 1901 ocorreu a viagem de estreia com o primeiro modelo de construção própria. Em 1909, em uma disputa entre os executivos, August foi obrigado a deixar a empresa que fundou. No ano de 1927 a fabricação era quase exclusivamente de modelos oito cilindros. No final dos anos de 1920 a HORCH havia se tornado conceito de qualidade. 
DKW - Em 1904 foi fundada a empresa Rasmussen & Ernst na cidade de Chemnitz para fabricar armaduras de vapor de escape. Em 1916 ocorreram as primeiras experiências com veículos a vapor. No ano seguinte iniciou a construção do motor de dois tempos e 25cc. Em 1928 a empresa já era a maior fabricante de motocicletas do mundo e começava a produção de automóveis DKW. A criação de uma rede de revendedores teve início em 1929, fato que impulsionou os negócios. 
AUDI - Foi fundada no dia 16 de julho de 1909 pelo engenheiro August Horch, após ser obrigado a deixar a Horch & Cia Motorwagen Werke. Inicialmente foi registrada sob o nome August HORCH Automobilewerke Gmbh na cidade de Zwickau na Alemanha. Em 10 de abril de 1910 passou a chamar Audi Werke Gmbh, depois de ser proibido de usar seu sobrenome após ter perdido uma disputa judicial contra sua antiga empresa. E aqui entra um notável personagem: Heinrich Fikentscher, de apenas 10 anos, filho de um amigo de Horch, que sugeriu uma adaptação do sobrenome do engenheiro para o latim (“audi”). Três meses depois saía o primeiro AUDI da fábrica. A produção de veículos começou em pequena escala. Segundo o princípio de Horch, a empresa deveria investir em automóveis bons e fortes. A marca rapidamente ganhou prestígio: por três anos seguidos, entre 1911 e 1914, um carro da AUDI ganhou o rali austríaco que cruza os Alpes. Os carros de Horch também introduziram novas tecnologias no mercado: cilindros de alumínio no motor e contador de rotações. Em 1921 apresentou pela primeira vez um veículo de passeio alemão de série com direção no lado esquerdo, fornecendo assim uma melhor visão do tráfego que se aproximava e possibilitava ultrapassagens mais seguras.


A crise econômica que assolou o mundo no final dos anos de 1920 enfraqueceu as quatro empresas, que não tinham condições de sobreviver isoladamente. Sob o comando do Banco Estatal da Saxônia, exatamente no dia 29 de junho de 1932, as fábricas Audi, Horch, DKW e o departamento de automóveis da Wanderer fundiram-se formando a Auto Union AG, com sede na cidade de Chemnitz. Naquela época o conglomerado oferecia a maior gama de veículos do mundo, produzindo desde motocicletas à automóveis de luxo. Isto ocorreu durante o período em que a empresa ofereceu o AUDI FRONT, que se tornou o primeiro carro europeu a oferecer o motor seis cilindros e tração dianteira, que utilizava uma motorização compartilhada com a Wanderer, mas girado em 180º, fazendo com que o eixo de transmissão ficasse virado para frente. Os anos seguintes foram marcados pelo crescimento da produção e o sucesso da marca nas pistas de competições automobilísticas. Sob o signo dos quatro anéis, logo se tornou o segundo maior grupo automobilístico da Alemanha. As “estrelas” da época eram seus carros de corrida de 16 cilindros e as limusines de luxo que imortalizaram o nome de August Horch. O período de 1939 a 1945 marcou o capítulo mais difícil da empresa, que, como toda a indústria alemã, dedicou-se à produção de material bélico e veículos militares para a Segunda Guerra Mundial. A fabricação de carros foi interrompida em 1939.


Depois da guerra, a empresa foi liquidada e desapareceu atrás da cortina de ferro em consequência da divisão e reforma monetária da Alemanha. Somente no dia 3 de setembro de 1949 nascia a nova Auto Union, com sede em Ingolstadt, que primeiramente ressuscitou a marca DKW. Em 1º janeiro de 1965, a Volkswagen AG tomou posse de 50.3 % da empresa ao pagar 300 milhões de marcos. Em setembro foi lançado o primeiro automóvel com a marca AUDI, equipado com um motor de quatro cilindros e carroceria derivada do modelo DKW F102. Seguiram-se novos modelos, inicialmente com a mesma carroceria, mas com motores de 75cv (AUDI 75), 80cv (AUDI 80), 90cv (AUDI SUPER 90) e, a partir de 1968, também o AUDI 60 (55cv). O sucesso desses automóveis foi tão surpreendente que, apesar da Volkswagen ser contra, a direção da fábrica de Ingolstadt passou a desenvolver modelos próprios. Em 1969, a Auto Union se fundiu com a NSU, com sede em Neckarsulm, perto da cidade de Stuttgart, que aa década de 1950 tinha sido a maior fabricante mundial de motocicletas.


A exportação de carros para o enorme mercado americano começou em 1970, criando assim novas perspectivas de expansão para a montadora alemã. A marca revolucionou a indústria automobilística em 1980, ao lançar um carro de série com tração permanente nas quatro rodas batizada de QUATTRO. Derivado do cupê da série 80, o AUDI QUATTRO celebrizou-se em competições (vencendo inúmeros ralis em todo o mundo) e lançou uma tecnologia que muitas marcas viriam a adotar nos anos seguintes. Em outubro de 1983, a empresa estabeleceu a QUATTRO GmbH, que cuidaria, dali em diante, de toda a parte esportiva e do desenvolvimento de veículos especiais para a marca, além de kits de personalização, o que a tornava praticamente uma divisão de “tuning” da fabricante alemã. Atualmente esta divisão, localizada em Neckarsulm, possui aproximadamente 450 empregados gerando um lucro de cerca de €280 milhões. No final de 1985 foi inaugurado o centro de qualidade da fábrica de Ingolstadt. Este centro reunia todos os departamentos de controle de qualidade. Em decorrência de uma reestruturação do grupo Volkswagen, a Audi NSU Auto Union AG foi rebatizada oficialmente para AUDI AG. Em novembro de 1989, alcançou vendas recordes depois da queda do muro de Berlim e a subsequente reunificação alemã. Em 1991 se tornou cada vez mais independente da Volkswagen com a criação do departamento de marketing, anteriormente dirigido em conjunto com a popular montadora alemã.


No outono desse mesmo ano, a AUDI apresentou dois estudos sensacionais para carros esportivos: o Audi Quattro Spyder no Salão do Automóvel de Frankfurt e o Audi Avus Quattro no Salão do Automóvel de Tóquio. O uso consistente da utilização do alumínio na carroceria destes modelos preparou o caminho para a utilização deste material em grande escala nos modelos da marca. Por alguns anos, a AUDI trabalhou em parceria com a Companhia de Alumínio da América no desenvolvimento de um carro leve construído em alumínio. O resultado foi apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt em 1993: a tecnologia conhecida como Audi Space Frame, que utilizava o alumínio combinado com outros elementos para tornar o carro, ao mesmo tempo, leve e resistente. Em março de 1994, a montadora apresentou oficialmente seu novo modelo no segmento premium, o Audi A8, no Salão do Automóvel de Genebra. Este foi o primeiro modelo em produção com a carroceria construída totalmente em alumínio. Ao mesmo tempo, um novo sistema de nomenclatura para os carros entrou em vigor. O Audi 80 passou a ser conhecido com A4, o Audi 100 como A6. Eles foram seguidos em 1996 pelo Audi A3, seu primeiro representante no segmento de compactos premium. A produção do Audi A2, o primeiro monovolume construído em alumínio, começou em junho de 2000. Nos anos seguintes a AUDI continuou inovando, utilizando novas e revolucionárias tecnologias e ampliando sua gama de veículos, ingressando inclusive em novos segmentos de mercado, como por exemplo, dos veículos utilitários esportivos.


Nos últimos anos a AUDI vem investindo bilhões de dólares no desenvolvimento de tecnologias em direção a mobilidade individual sustentável. Resultado de tanto investimento foi a tecnologia AUDI e-tron, que combina um motor a gasolina com um motor turbo elétrico, alimentado por baterias de lítio. O projeto e-tron quattro teve início em fevereiro de 2010 e, em apenas 18 meses, partiu das ideias conceituais para o primeiro teste. Inicialmente aplicada em seus carros de competição (o primeiro foi o Audi R18 e-tron quattro), recentemente a montadora lançou os primeiros carros de série híbridos equipados com essa tecnologia. A combinação de tecnologia de acionamento eficiente e uma fonte de energia sustentável foi uma resposta ao que o mercado procurava. O primeiro veículo foi o A3 Sportback e-tron, lançado em 2013. O veículo pode ser conduzido de três modos: apenas com o motor a combustão, só com elétrico ou em modo híbrido. A alimentação pelo motor elétrico permite velocidade máxima de até 130 km/h e garante uma autonomia de 50 km.


A marca alemã possui tamanha credibilidade que faz com que os últimos modelos lançados sejam requisitados por celebridades de todo o mundo em diferentes países. Prova disso é que a montadora alemã forneceu veículos para fazer o transporte de artistas internacionais em visita ao Brasil nos últimos anos. Entre as celebridades que tiveram o traslado patrocinado pela AUDI no Brasil, destaque para a banda Oasis e a cantora Beyoncé, que exigiram um modelo Q7, e o músico B.B. King, que utilizou o A6 para chegar ao local de suas apresentações. Essas e outras ações ajudaram a renomada marca alemã a construir uma história de sucesso e se tornar um case no mercado automobilístico mundial. Afinal, sentir o cheiro de um carro novo é uma sensação única e inesquecível para o proprietário. Ligar o motor, engatar a primeira marcha e exibir um veículo com design sofisticado e futurista é o sonho de diversos apaixonados por automóveis no mundo inteiro. Para quem tem um AUDI na garagem, isto não é um sonho e sim uma das mais privilegiadas realidade.


A linha do tempo 
1986 
Lançamento do AUDI 80 com carroceria totalmente galvanizada e garantia de 10 anos contra corrosão. 
1988 
Lançamento do AUDI V8, cujo modelo permitiu a montadora dar o primeiro passo no segmento de automóveis premium. Esse modelo reunia numerosas inovações tecnológicas como tração permanente nas quatro rodas, a tecnologia de quatro válvulas e o câmbio eletrônico automático de quatro marchas. 
Instalação do primeiro motor diesel de injeção direta em um veículo de passeio produzido em série, no AUDI 80. 
1989 
Apresentação no outono europeu, durante o Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt, do AUDI 100 equipado com um motor TDI diesel de 2.5 litros. Isto somente só foi possível após 13 anos de pesquisas intensas quando os engenheiros da empresa chegaram com sucesso a uma tecnologia que permitia a utilização do diesel como combustível em seus automóveis, antes só utilizado em caminhões. 
1991 
Lançamento do AUDI S4, a versão esportiva do modelo A4. 
1993 
Apresentação do AUDI A8 no Salão Internacional do Automóvel com sua revolucionária estrutura de alumínio AUDI Space Frame ASF. Lançado na Europa no ano seguinte, somente em 1997 o modelo chegaria ao mercado americano. 
1994 
Lançamento do AUDI A6, um modelo familiar de porte médio-grande para competir com a Mercedes-Benz Classe E, BMW Série 5, Alfa Romeo 166, Lexus GS e Volvo S80. 
O compacto executivo AUDI A4 é introduzido no mercado em substituição aos modelos 80 e 90. 
1995 
Os modelos esportivos TT COUPÉ e TT ROADSTER são apresentados, e começam a ser produzidos em série a partir de 1998. 
1996 
Lançamento do AUDI A3, um hatchback médio de motor dianteiro transversal e tração dianteira ou integral, feito sobre a plataforma do VW Golf. É o modelo mais popular da marca alemã. 
Apresentação da AUDI A4 AVANT, primeira perua da linha. 
1999 
Derivado do carro conceitual AL2, o AUDI A2 é lançado no Salão do Automóvel de Frankfurt. Com estrutura de alumínio reciclável, traduzia as preocupações da AUDI com a economia e o meio ambiente. O modelo teve sua produção interrompida em 2005. 
Lançamento do AUDI S3, modelo mais esportivo da série A3 da montadora, tendo o visual quase idêntico ao original, porém equipado com motor mais potente e acessórios voltadas para um público que adorava pisar fundo no acelerador. 
2000 
Lançamento do AUDI ALLROAD QUATTRO, sendo o primeiro modelo off-road da montadora. Magnífico no asfalto era ao mesmo tempo capaz de enfrentar todo o tipo de terreno acidentado graças a sua suspensão a ar com regulagem automática de altura. 
2001 
Lançamento do AUDI RS4, uma versão superesportiva do modelo A4. 
2002 
Lançamento do AUDI RS6, versão esportiva do modelo A6. Esta primeira geração foi produzida até 2004. A linha foi relançada em 2008 nas versões sedã e perua (station wagon). 
2006 
Lançamento do AUDI Q7, um utilitário esportivo de grande porte, com capacidade para até sete pessoas transportadas com muito conforto, produzido sobre a mesma plataforma do Volkswagen Touareg e do Porsche Cayenne. Desde 2002, quase cinco mil pessoas trabalharam no desenvolvimento deste modelo, entre eles engenheiros, designers, matemáticos, físicos, químicos, mecânicos e especialistas em tecnologia virtual, crash test e túneis de vento, investindo tempo e inteligência no projeto apelidado internamente de AU 716. Em setembro já estava disponível a versão V12 TDI. 
Apresentação no Salão do Automóvel de Frankfurt do AUDI R8, um modelo superesportivo de dois lugares. O modelo era baseado no carro conceito AUDI Le Mans Quattro com poucas modificações. A enorme grade em forma de trapézio, identidade da marca, estava bem integrada à frente, e, na traseira havia grades no mesmo estilo das entradas de ar frontais. O motor V8 de 4.2 litros e 420cv fazia o carro acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4.6 segundos. A versão cupê foi lançada em 2007 e a conversível (spyder) em 2009. 
Lançamento do AUDI S8, um automóvel com apelo esportivo aliado a um conforto supremo. Equipado com motor V10, este modelo é a versão esportiva do A8. 
2007 
Lançamento do AUDI A5, um cupê esportivo de quatro lugares com design extremamente moderno. Com carroceria de duas portas e espaço para quatro ocupantes, o modelo equipado com um potente motor V6, possuía linhas esportivas e torneadas conferindo-o imponência. O painel de instrumentos moderno, os detalhes cromados no volante, difusores de ar e console central complementavam o primoroso cupê, sem contar o sistema Audi Infotainment, que gerencia as funções do carro por uma tela LCD. 
2008 
Lançamento do AUDI Q5 com um sistema Quattro de tração integral aperfeiçoado, poderosos motores a gasolina (quatro e seis cilindros com injeção direta de gasolina, FSI, e o 4.2 litro V8 na versão S) e a diesel (2 litros e 3 litros V6 TDI), prontos para caber em uma plataforma remodelada do A4, já utilizada pelo Audi A5. Ao contrário do Q7, o modelo não tem uma terceira fileira de bancos, o que o mantém como um utilitário esportivo para apenas cinco ocupantes. Apesar de ter sido batizado como utilitário esportivo pela AUDI, o Q5 é um crossover. Isso porque tem aspecto mais urbano, praticamente um A3 com ar aventureiro. 
Lançamento do AUDI TTS, versão ainda mais potente e esportiva do já agressivo modelo TT. As entradas de ar mais amplas nas laterais típicas da dianteira dos automóveis da marca, só podem significar uma coisa: ali está um TT com mais fome de asfalto. O motor TFSI de quatro cilindros, 2 litros e 272cv, contava com injeção direta e turbo. Ele impulsiona o TTS de 0 a 100 km/h em 5.4 segundos e, por interferência da eletrônica, a até 250 km/h. O TTS conversível também está disponível e acelera do nada até os mesmos 100 km/h em 5.6 segundos. Uma curiosidade é a confecção da carroceria, nos princípios do Audi Space Frame (ASF), que a marca alemã desenvolve desde os anos de 1990. A traseira é de aço, enquanto o centro e a frente do carro são de alumínio, o que ajuda na distribuição do peso. 
2010 
Lançamento do AUDI A1, novo compacto da marca alemã que chegou para rivalizar com o fenômeno MINI Cooper. Com 3.95 metros de comprimento, 1.74 metros de largura e 1.48 metros de altura, o A1 tem traços que o identificam como um legítimo AUDI. Os faróis com iluminação diurna por LEDs e a grade trapezoidal aproximam o compacto aos consagrados A4, A6 e R8. O sistema start-stop (que desliga o motor do carro automaticamente para economizar combustível) e os freios regenerativos, que armazenam a energia desperdiçada em frenagens para alimentar os componentes elétricos, são oferecidos de série. Opcionalmente, o A1 pode vir com uma transmissão S-Tronic de sete velocidades com embreagem dupla. 
Lançamento do AUDI A7 SPORTBACK, cupê de quatro portas extremamente luxuoso, que possui design inovador e agressivo, com queda do teto em arco e terceiro volume pouco destacado. O modelo oferece quatro opções de motorização, dois a gasolina e dois a diesel. Aos quatro ocupantes, a marca alemã dedicou uma série de equipamentos de conforto e entretenimento. Há sistema de navegação por GPS, tela sensível ao toque no console central com tamanho entre 6,5 e 8 polegadas e sistema MMI, que engloba rádio e outras funcionalidades. O aparelho de som de série é Bose, mas pode-se optar por um Bang & Olufsen. 
2012 
Lançamento do AUDI Q3, um utilitário esportivo compacto que tem quase tantos apelos esportivos quanto off-road. 
2013 
Lançamento do AUDI A3 SEDAN, versão mais barata do sedã de entrada da marca que completa a família A3, agora composta por nove versões e dois tipos de carroceria.


O diferencial da marca 
O ano de 2010 marcou o 30º aniversário do sistema Audi Quattro de tração integral e, por extensão, do próprio modelo de mesmo nome. Em reconhecimento, a AUDI anunciou que iria levar uma seleção de exemplares clássicos para uma quantidade “extraordinariamente grande” de eventos de automobilismo, em um esforço para promover o legado da marca. O revolucionário sistema deve grande parte de sua existência a um engenheiro de chassis da empresa chamado Jörg Bensinger. No final dos anos de 1970, ele estava testando um Volkswagen Iltis durante um inverno na Finlândia quando ficou fascinado com a tração integral. O Iltis, um utilitário off-road desenvolvido para o exército e o serviço florestal alemães, era simplesmente intocável em pistas cobertas de neve, onde nenhum carro ou caminhão daquela época, por mais potente que fosse, poderia acompanhá-lo naquelas condições. Bensinger estava encantado com a ideia de desenvolver um carro esportivo com tração nas quatro rodas e, em fevereiro de 1977, fez a proposta a Ferdinand Piech, então diretor de desenvolvimento técnico da AUDI, que autorizou um programa limitado de testes feito a partir do AUDI 80.


A primeira mula (sinônimo para protótipo com plataforma modificada, coberta por uma carroceria convencional) foi batizada com o codinome “A1” – all-wheel one – e, como o Iltis, não tinha diferencial central. Vários outros protótipos se seguiram, com Piech e seus engenheiros fuçando os catálogos de peças da AUDI e da Volkswagen. A mula mais desenvolvida usava suspensão e transmissão do AUDI 100, o piso e alguns sistemas do AUDI 80, um motor de cinco cilindros com turbocharger e o corpo do AUDI 80 cupê, que estava prestes a ser lançado. Em setembro de 1977, todo o projeto foi aprovado pelo conselho de gerência da montadora. Depois de um teste de inverno em Turracher Höhe, uma das estradas mais íngremes e altas da Europa, o conselho da Volkswagen também deu sua aprovação. Os detalhes da aprovação e do processo de desenvolvimento renderam material para virar lenda: um membro do conselho da VW tinha dúvidas se a empresa iria recuperar os altos custos de desenvolvimento do projeto. Piech foi astuto: encharcou um gramado em declive, colocou o conselheiro em um AUDI 80 com tração dianteira, depois em um protótipo do Quattro. Adivinhe o resultado. Em outro acontecimento, Ernst Fiala, diretor de desenvolvimento da VW, pegou emprestado o carro em um final de semana e o emprestou para sua esposa fazer compras; quando ela reclamou que o carro saltava e pulava em estacionamentos, ele trouxe-o de volta para o trabalho, dizendo aos seus engenheiros para instalar um diferencial central ali. Isso levou à um dos mais engenhosos pacotes mecânicos do final do século 20. O diferencial central do Quattro é montado longitudinalmente, atrás do câmbio, e a árvore principal da caixa de câmbio é essencialmente uma extensão do virabrequim. A árvore principal aciona um eixo oco secundário, que aciona o diferencial. Um terceiro eixo rígido fica dentro do eixo oco secundário, transmitindo potência para as rodas dianteiras. Esse é o tão elogiado “eixo dentro do eixo”, que permitiu ao Quattro embalar um baú de componentes mecânicos num espaço pouco maior que uma bolsa de passeio.


Como evolução natural, a marca revolucionou a indústria automobilística em 1980 ao lançar um carro de série com tração permanente nas quatro rodas. É impossível estimar o impacto que o Quattro teve no universo do rali, muito menos a mina de ouro de relações públicas que ele revelou se tornar para a marca. Quando a montadora inseriu o carro no Campeonato Mundial de Rali (conhecido pela sigla WRC) em 1981, carros com tração integral não existiam ali. A tecnologia havia feito apenas poucas aparições prévias. A entrada da AUDI no WRC foi nada menos que monstruosa e o Quattro simplesmente dominou seus primeiros anos na cena. O carro tornou a piloto Michele Mouton uma sensação internacional, afinal ela se tornou a primeira mulher a vencer uma etapa do WRC. A reputação internacional dessa tecnologia foi alimentada tanto por inteligentes campanhas publicitárias como por conquistas no automobilismo esportivo: o anúncio de televisão em que um Audi 100 CS sobe uma pista de salto de esqui em Kaipola, na Finlândia, tornou-se uma peça cult, reproduzida por quase 30 anos. Sua relação de vitórias nas pistas inclui quatro primeiros lugares no Campeonato Mundial de Rally, três primeiros lugares em Pikes Peak, os títulos de pilotos e de marcas no campeonato TransAm (EUA), dois títulos no DTM (campeonato alemão de carros de turismo), dez títulos no National Super Touring Car Championship e um na Touring Car World Cup. Após a tração integral ter sido excluída dos campeonatos de carros de turismo de série, em 1998, os carros com esta tecnologia só voltaram a competir em 2012. Com o Audi R18 e-tron quattro com tecnologia híbrida, a equipe AUDI conquistou uma dupla vitória, que se repetiu nos anos seguintes, 2013 e 2014. No Campeonato Mundial de Endurance da FIA, a marca levantou os títulos de pilotos e de marcas com o carro-esporte híbrido nos anos de 2012 e 2013.


Essa tecnologia já equipou mais de 6 milhões de veículos, uma marca histórica atingida em julho de 2014. Com cerca de 170 versões - com diferentes carrocerias, motores e transmissões - a AUDI oferece a maior variedade de carros com tração integral entre todas as fabricantes de veículos premium. A tecnologia está disponível em toda a linha de modelos da marca. Os modelos Q7, R8, A4 allroad, A6 allroad e todos os modelos S e RS são fabricados apenas com tração Quattro.


A experiência de dirigir um AUDI 
Pilotar carros esportivos potentes, sem preocupação com o limite de velocidade e em total segurança é um sonho para amantes de adrenalina. E a AUDI oferece essa incrível experiência desde 1983 através do AUDI DRIVING EXPERIENCE, um programa que compreende cursos de pilotagem e testes de novos modelos. O objetivo é proporcionar aos clientes uma oportunidade de condução única e exclusiva dos modelos da marca, sempre acompanhados por uma equipe de instrutores altamente capacitados. Os motoristas ambiciosos podem experimentar e testar os limites da física na condução e aprender como dirigir com segurança em condições de condução extremas. O novo Audi Driving Experience Center em Neuburg inclui uma área de dinâmica veicular de 30.000 m8 e um circuito de autódromo de 3.4 km. A pista off-road também oferece a oportunidade de dirigir sobre cascalho, troncos e inclinações laterais. A colina de oito metros de altura é um dos destaques da pista. Além dos cursos integrais, os interessados também podem agendar cursos de meio período. O Audi Driving Experience vem proporcionando dinâmica de condução, paixão e fascinação por mais de três décadas. O programa na Europa cobre uma ampla gama de cursos de condução (treinamento avançado, treinamento intensivo e treinamento executivo), sem mencionar o Audi Sportscar Experience, que oferece aos clientes uma experiência de condução intensiva em famosas pistas de corridas internacionais.


No Brasil, o evento é composto por dois diferentes programas: Track Day (permite teste da linha de modelos da marca em autódromo monitorado por uma equipe de instrutores, porém, antes de assumir o volante, os participantes recebem um briefing explicativo sobre como conduzir o carro em pista e funcionamento dos principais itens de segurança ativa) e Sportscar Experience (uma equipe de experientes pilotos irá ensinar técnicas de pilotagem a bordo dos modelos esportivos como o AUDI R8 e TTS, incluindo exercícios de aceleração, frenagem, curvas e trajetória).


O quartel-general 
A sede mundial da montadora alemã, desde 1949, está localizada na cidade de Ingolstadt, aproximadamente 85 quilômetros de Munique, no coração do estado da Baviera. A moderna fábrica do complexo tem capacidade para produzir mais de 650 mil automóveis por ano dos modelos A3, A4, A5 e Q5, empregando mais de 30 mil funcionários de 72 nacionalidades diferentes. Por sua linha de carroceria e pintura ainda passam o Audi TT Coupé, Audi TT Roadster e Audi A3 Cabriole. Aqui também está situado departamento de Desenvolvimento Técnico, que entre muitas tarefas estão o desenvolvimento de design, motores e transmissão, assim como veículos conceito, eletroeletrônica, carroceria e suspensão. A nova marca da montadora para a mobilidade elétrica, Audi e-tron, tem seu próprio centro de projetos, chamado e-performance. No enorme complexo, com área total de 2.670.600 m² (equivalente a 290 campos de futebol), além da sede e da fábrica, a montadora mantém um museu (inaugurado em 1999), chamado AUDI MOBILE, instalado em uma em uma área de quase 6.000 m², em um prédio circular de 23 metros de diâmetro, todo envidraçado, e que traz uma exposição com mais de 80 carros da marca baseada em seu lema clássico: “Na vanguarda da tecnologia”. Na galeria, tudo é apresentado em movimento. As paredes se deslocam e os carros estão dispostos em elevadores. Um dos destaques é a exposição dos modelos DKW, que já circularam pelas ruas brasileiras na década de 1950. Nesta exposição, as diferentes épocas são ilustradas com textos e fotos sobre automóveis, tecnologia e sociedade. Outra atração do museu proporciona aos visitantes poderem presenciar uma linha de produção ao vivo e acompanhar a instalação de 12 mil componentes do carro, incluindo o motor. Além disso, o visitante ainda pode usufruir de uma área batizada de AUDI FORUM com diversos restaurantes, bares, lojas de vinhos e uma série de eventos, tais como concertos musicais e até cinema próprio. O museu e a área de entretenimento atraem cerca de 450 mil visitantes por ano.


Além disso, em setembro de 2014 a AUDI fortaleceu ainda mais sua presença na região de Ingolstadt ao colocar em operação o novo e moderno complexo de alta tecnologia em Neuburg. Em uma área de 47 hectares e sob um mesmo teto, o complexo acomoda o Competence Center Motorsport com uma pista de corridas para equipes clientes da AUDI SPORT, o centro de experiência de condução e funções da divisão de Desenvolvimento Técnico. O moderno complexo abriga oficinas, um prédio com bancos de ensaio e um salão para logística e depósito, assim como o prestigioso prédio principal com os escritórios de engenharia. O complexo multifuncional segue o princípio das curtas distâncias, com os escritórios de engenharia no mesmo andar que as oficinas. É no local que a AUDI SPORT desenvolve tecnologias de alto desempenho para carros de corrida – também para a potencial aplicação subsequente em modelos produzidos em série.


A evolução visual 
O famoso logotipo das quatro argolas entrelaçadas surgiu em 1932 e representa a fusão de quatro montadoras independentes: AUDI, DKW, HORCH e WANDERER. Juntas, com a marca NSU, incorporada em 1969, formaram a Audi AG que conhecemos hoje. O nome AUDI – e os dois primeiros anéis – originou-se de uma briga. Em 1899, August Horch, um dos grandes pioneiros da indústria automobilística alemã, fundara em Colônia na Saxônia a empresa Horch. Devido a dificuldades financeiras e desentendimentos internos, ele abandonou a empresa em 1909 e abriu uma nova fábrica de automóveis. Como estava proibido de usar o nome Horch, traduziu-o para o latim AUDI (que significa ouvir ou escutar).


Em 1985 ocorreu outra grande modificação com a adoção de um logotipo oval, que podia ser aplicado nas cores preta, vermelha ou azul. Somente em 1995 a marca alemã apresentaria o tradicional logotipo das quatro argolas em uma versão moderna e atual. Como parte das comemorações de 100 anos da marca, em 2009, a AUDI resolveu atualizar seu logotipo. Os famosos “quatro anéis” continuaram, mas com um efeito cromado, deixando o logotipo mais tridimensional e com mais textura que o anterior. O nome da empresa foi movido para a esquerda e escrito com uma nova fonte de letra mais leve e menos encorpada.


Os slogans 
O slogan “Vorsprung durch Technik” (Advancement Through Technology, em inglês, em português Na Vanguarda da Tecnologia ou O Avanço pela Tecnologia), introduzido em 1984 e criado pela agência de publicidade BBH, é provavelmente o mais famoso entre o segmento de automóveis. Porém, a montadora alemã utilizou outros criativos slogans como: “Keeping ahead through technology”, “Everyone dreams of an Audi”, “Following your own rules“ (AUDI A6) e “It’s a miracle but we’ve made it” (Quattro). Em 1998 o modelo TT foi introduzido no mercado com o slogan “Driven by Instinct”. Em 2007, nos Estados Unidos a marca adotou o slogan “Truth in Engineering” (algo como “Verdade em Engenharia”).


Dados corporativos 
● Origem: Alemanha 
● Fundação: 16 de julho de 1909 
● Fundador: August Horch 
● Sede mundial: Ingolstadt, Bavária, Alemanha 
● Proprietário da marca: Audi AG 
● Capital aberto: Sim 
● Chairman & CEO: Rupert Stadler 
● Faturamento: €49.88 bilhões (2013) 
● Lucro: €3.96 bilhões (2013) 
● Valor de mercado: €27.2 bilhões (novembro/2014) 
● Valor da marca: US$ 9.831 bilhões (2014) 
● Fábricas: 11 
● Vendas globais: 1.575.480 unidades (2013) 
● Presença global: + 100 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Maiores mercados: China, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido 
● Funcionários: 76.000 
● Segmento: Automobilístico 
● Principais produtos: Automóveis de passeio, esportivos e utilitários esportivos 
● Concorrentes diretos: BMW, Mercedes-Benz, Porsche, Infiniti, Lexus, Jaguar, Land Rover e Cadillac 
● Ícones: O logotipo das quatro argolas 
● Slogan: Vorsprung durch Technik. 
● Website: www.audi.com.br 

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca AUDI está avaliada em US$ 9.831 bilhões, ocupando a posição de número 45 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. 

A marca no Brasil 
A história da AUDI no Brasil começou em 18 de novembro de 1993 quando o tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna, oficializou em Ingolstadt, na Alemanha, o acordo operacional entre a Senna Import e a AUDI AG, dando início, em março do ano seguinte, à importação e venda dos automóveis da marca no Brasil. Tratava-se de um grande desafio, pois, apesar de responsável por inúmeros avanços na história da indústria automobilística, a AUDI ainda era uma marca desconhecida no mercado brasileiro. A chegada do primeiro carro, em março de 1994, foi um verdadeiro show. Com tudo mostrado ao vivo em um telão, sai um Audi 80 Cabriolet (conversível) de um avião cargueiro que aterrissa no aeroporto de Congonhas. Conduzido pelo apresentador Jô Soares, a máquina faz o percurso até um palco onde era esperada pelo tricampeão mundial de F-1 Ayrton Senna, ao som do “Tema da Vitória”, melodia da bandeirada do piloto nas pistas. A estratégia de marketing adotada ali já dava o tom do que seriam as outras campanhas.


Em pouco tempo, porém, os carros se tornaram objeto de desejo de centenas de brasileiros. Não era para menos. Através de uma revolucionária linha de modelos, a marca se tornou sinônimo de tecnologia e modernidade, passando a liderar no país o segmento dos carros de luxo. Em 1995, pela primeira vez no país, a AUDI realizou, ao vivo, um crash test, em pleno Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Na frente das câmeras e de mil pessoas, convidadas especialmente para o inédito evento, a montadora testou a segurança do AUDI A6, que havia sido eleito o importado mais seguro do mercado americano. O carro simulava um acidente ao bater de frente contra um contêiner. Na época, a marca assumiu a liderança do setor de luxo com 3.072 unidades vendidas. No ano seguinte, o modelo A3 foi lançado no salão do automóvel desfilando ao lado de belas mulheres. Depois do sucesso do Audi Fashion, o compacto da marca começou a ser vendido no país.


Em 1998, desembarcou no país o modelo esportivo TT, que apareceu carregado por um helicóptero e aterrissou em pleno Sambódromo. No mesmo ano, a montadora, em parceria com a Volkswagen, anunciou a fabricação do modelo A3 em território nacional. A fábrica começou a operar em São José dos Pinhais, Paraná, em 1999, mas a produção foi interrompida anos depois. A montadora comprou 51% da Senna Import, que detinha todos os direitos da marca no Brasil. A joint venture deu origem à Audi Senna em 2000. Além disso, em 1995, nascia a AUDI MAGAZINE, sendo a única marca de automóvel no país a brindar regularmente seu público com uma luxuosa revista trimestral de informação e entretenimento, que hoje conta com uma tiragem de 40.000 exemplares. Na versão para iPad, a experiência de leitura é valorizada por vídeos, trilhas musicais, animações e efeitos sonoros, galerias de fotos e links para as redes sociais. Somente em 2005 a AUDI AG assumiu 100% dos negócios da marca no Brasil. Entre os lançamentos realizados pela fabricante alemã nos últimos anos estão os modelos Audi S6, A5 Sportback, A8, RS 5, o superesportivo R8 e os utilitários esportivos Q7, Q5 e Q3. Hoje, através de uma rede composta por mais de 32 concessionários, as vendas devem superar a marca de 12.000 unidades em 2014. Neste período, os automóveis da AUDI se tornaram objeto de desejo dos brasileiros. Não era para menos. Através de inovações constantes e únicas, como as tecnologias FSI (economia e performance para os motores), TFSI (FSI com turbo), TDI (motores turbo-diesel), QUATTRO (tração permanente nas 4 rodas), S TRONIC (câmbio com trocas mais rápidas), AUDI MAGNETIC RIDE (suspensão com configuração Sport e Normal), ASF (alumínio e aço em uma carroceria mais leve, rígida e estável), MMI (operação de todos os sistemas e informações em um único display), a marca tornou-se sinônimo de tecnologia e modernidade, passando a participar ativamente do segmento dos carros de luxo do país. Em agosto de 2014, a AUDI recebeu o título de “A Marca mais desejada” do segmento automóveis e comerciais leves, após pesquisa da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), realizada com os concessionários de todas as marcas do país. Além disso, inaugurou o AUDI LOUNGE na Rua Oscar Freire em São Paulo, um espaço de 600 m² que permite ao público vivenciar a marca AUDI, através de detalhes de sua história e experiências interativas que traduzem os três pilares: sofisticação, esportividade e progressividade. 


A marca no mundo 
A AUDI, cuja proprietária e maior acionista é a Volkswagen, está presente em mais de 100 países ao redor do mundo, vendendo em 2013 mais de 1.5 milhões de unidades de seus luxuosos automóveis, um recorde na história da empresa. Hoje a montadora tem 11 fábricas em nove países como Alemanha, Hungria, Rússia, Índia, Indonésia, Eslováquia, China, Bélgica e Brasil (a partir de 2015 passará a produzir os modelos A3 Sedan e Q3), que empregam 76 mil pessoas. Os maiores mercados da marca são China, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido. Os modelos mais vendidos da marca são o A4, seguido do Q5, A3, A6 e Q3. A empresa mantém uma divisão responsável pelo acervo histórico da marca chamada AUDI TRADITION, que cuida em resgatar e preservar a rica trajetória de sucesso dos automóveis da marca através da realização de eventos, exposições e materiais para seus fãs. 

Você sabia? 
O sistema de som do AUDI S8, desenvolvido exclusivamente pela renomada marca dinamarquesa Bang & Olufsen, que incorpora 14 alto-falantes e mais de 1.000 watts de potência, foi eleito recentemente o melhor do mundo. 
O dia 15 de junho de 2008 ficou marcado para sempre na história dos biocombustíveis e da montadora alemã. Não apenas pelo fato da escuderia vencer a tradicional 24 Horas de Le Mans pela quarta vez seguida e oitava em nove anos, mas sim por levar pela primeira vez na história um veículo movido a biodiesel ao lugar mais alto do pódio da principal corrida de endurance do mundo. 
A marca também investe em outros esportes, como por exemplo, o golfe, ao realizar a AUDI QUATTRO CUP, maior torneio amador do mundo. Foi criado em 1991 na Alemanha, quando mais de 6 mil golfistas participaram de 51 torneios. Já no ano seguinte, o número de disputas regionais saltou para 130, com a entrada de mais outros sete países europeus. Desde a sua criação, mais de 1.5 milhões de golfistas amadores já participaram das etapas do torneio. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Época Negócios, Exame e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 5/11/2014

3 comentários:

Anônimo disse...

um dia vou ter um belo de um audi... vou comecar com o famoso a3se Deus quiser...

Anônimo disse...

espetacular, a marca, o decomentário, optimo trabalho
estao de parabens!

Samuel disse...

Temos uma maravilha destas na garagem,sonhamos com um A3 Sport Back 2,0T.
Um Q5,seria sonhar demais.
Tudo no A3 tem excelência: aceleração, frenagem, retomada, estabilidade, conforto, segurança, design, mobilidade, o veículo rola mais livre que todos os demais, de todas outras marcas.Ainda não descobri que segredo é este.
Samuel David