10.5.06

VOLKSWAGEN


Para milhões de pessoas, a marca VOLKSWAGEN se resume a mobilidade. A marca alemã tem como missão principal fazer a vida das pessoas melhor com seus veículos modernos, altas tecnologias e avançados conceitos de mobilidade. A qualidade dos veículos, o arrojo da tecnologia e, sem dúvida, a capacidade de entender o que o cliente deseja, transformaram a VOLKSWAGEN em uma marca próxima, amigável e perfeita para a sua vida. 

A história 
Comece a entender a VOLKSWAGEN como a marca que produziu o carro que mais cativou a população deste planeta em toda a história: o FUSCA. A palavra é uma contração em português de Volks (pronuncia-se “folks”), e exprime a tradução literal da VOLKSWAGEN: carro do povo. Não seria preciso mais nada para marcar a ferro a presença da montadora alemã na história da indústria automobilística. Sua história começou como mais uma das obsessões de Adolf Hitler, pois o carrinho chamado de “besouro” era de interesse estratégico do Reich nazista, uma tentativa de uniformização automotora da raça ariana. O desejo do ditador era produzir um automóvel barato (custar menos de mil Marcos Imperiais, o preço de uma boa motocicleta na época), econômico (não deveria passar de 13 km/litro), alcançar e manter a velocidade média de 100 km/h, transportar dois adultos e três crianças, e que qualquer pessoa pudesse comprá-lo através de um sistema de poupança voltado para sua aquisição.


O engenheiro encarregado de desenvolver o modelo foi ninguém menos que o austríaco Ferdinand Porsche. Aproximadamente 336 mil pessoas pagaram pelo modelo e os protótipos do carro, chamados em alemão KdF-Wagen (KDF significa Kraft durch Freude, em português, “força através da alegria”, um dos lemas do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, o conhecido Partido Nazista), já possuíam as curvas de seu formato característico e o motor refrigerado a ar, de quatro cilindros, montado na traseira. Este foi também um dos primeiros automóveis a ser projetado com a ajuda de um túnel de vento e que seria um sucesso. Assim, com pesados subsídios do governo, a empresa foi oficialmente criada no dia 28 de maio de 1937 com o nome de Gesellschaft zur Vorbereitung des Deutschen Volkswagens GmbH (algo como Companhia para a Preparação dos Carros do Povo Alemão). Mais tarde, naquele mesmo ano, a empresa seria renomeada simplesmente como Volkswagenwerk, ou “Companhia do Carro do Povo”. Originalmente operada pela Frente Trabalhista Alemã (Deutsche Arbeitsfront, DAF), uma organização nazista, a VOLKSWAGEN tinha a sua sede principal na cidade de Wolfsburg.


A nova fábrica só havia produzido algumas unidades quando a Segunda Guerra Mundial iniciou em setembro de 1939. Como consequência da guerra, sua produção foi adaptada para veículos militares que utilizaram a mesma plataforma do Fusca, como o jipe Kübelwagen e o carro-anfíbio Schwimmvagen, utilizados vastamente nos campos de batalha. Com o fim do conflito, a retomada da produção veio de maneira vigiada, quando da ocupação da Alemanha Ocidental pelos vitoriosos aliados em 1945. Como ainda era incerto o futuro da fábrica, a mesma foi oferecida aos representantes de empresas automobilísticas britânicas, americanas e francesas. Todos a rejeitaram. Depois de visitar a fábrica, Sir William Rootes, da indústria britânica Rootes Group, declarou que “o modelo não atrai o consumidor médio de automóveis, é muito feio e barulhento... se vocês pensam que vão fazer automóveis neste lugar, vocês são uns grandes tolos, rapazes”. Mesmo assim, a fábrica da empresa operava sob o nome de Wolfsburg Motor Works e produziu ao final de seu primeiro ano 1.785 veículos.


Em 1947 a empresa assinou o primeiro contrato de exportação com uma empresa da Holanda. No ano seguinte o Beetle, como era conhecido o Fusca, representava 23% das exportações da empresa para os países europeus. Nessa época a VOLKSWAGEN dominava o mercado nacional (64.4%) e o europeu. Nos Estados Unidos o carro iniciou uma revolução no segmento dos pequenos automóveis em 1949, conquistando milhões de motoristas que queriam ter o Beetle como segundo carro, além de ser o modelo mais importado do país. Nesse mesmo ano a empresa apresentou o VW Cabriolet, construído pela Karmann Company, que se tornaria o carro conversível mais vendido do mundo. A década de 1950 começou com o lançamento do VW Transporter (popularmente conhecido com Kombi), representando um novo segmento da indústria automotiva, tendo o projeto baseado nos carros de transportes internos da empresa. Outro lançamento importante ocorreu com o Karmann Ghia Coupe, desenvolvido em conjunto com a Karmann Company. Durante esta década, a marca lançou bases de sua ampliação industrial. Neste período, eram instaladas as primeiras fábricas no exterior, em países como Canadá (1952), Brasil (1953) e Austrália (1954). Muito à frente de seu tempo, a empresa abriu seu capital na Bolsa de Valores já em 1960, mesmo ano em que o Beetle ganhava modelos equipados com motor 1300cc e 1500cc.


A agressividade emergente da VOLKSWAGEN foi comprovada no ano seguinte (1961), quando o administrador Heinrich Nordhoff incorporou as concorrentes Audi, DKW e NSU. A década de 1960 contou com lançamentos importantes, como por exemplo, em 1966 com o modelo TL 1600 e o VW 147, uma pequena van utilitária desenvolvida para o correio alemão e apelidada de “Fridolin”. O monopólio no segmento de carros pequenos somente foi ameaçado no início dos anos de 1970. Para remediar esta nova situação, o diretor Rudolf Leiding renovou sua frota tradicional e, de quebra, presenteou o mundo com o PASSAT e o PASSAT VARIANT (a versão perua), em 1973, e o GOLF um ano depois como sucessor do Beetle. O GOLF foi apresentado nos Estados Unidos com o apelido de “Rabbit” (que significa “coelho” em inglês).


Em 1976, depois de 31 meses após seu lançamento, o modelo GOLF atingiu a marca de 1 milhão de carros vendidos, provando o sucesso do veículo. No ano seguinte o Fusca atingia a histórica marca de 21 milhões de carros comercializados desde seu lançamento. Porém todo esse sucesso não foi suficiente para impedir que a montadora encerrasse a produção do modelo na Europa. A partir da década de 1980 a montadora alemã começou um enorme processo de aquisições de outras marcas como a espanhola SEAT (1986), a Škoda (1990), a luxuosa inglesa Bentley (1998), as esportivas italianas Bugatti (1998) e Lamborghini (1998). Como parte de uma grande reestrutura, em 1995, a montadora criou a Volkswagen Commercial Vehicles, divisão responsável por todos os veículos comerciais da empresa alemã. Depois de aproximadamente 70 anos e mais de 21 milhões de unidades produzidas, o último fusca original saiu da linha de produção da unidade instalada em Puebla, no México, em 30 de julho de 2003.


Em 3 de março de 2008, a VW comprou a montadora sueca de caminhões Scania. No mesmo dia, a Porsche tornou-se o principal acionista da VOLKSWAGEN com 51%, ultrapassando o até então maior acionista, o governo do estado alemão da Baixa Saxônia. Era como se um ratinho engolisse um mamute. Porém, a Porsche não resistiu aos efeitos da crise financeira internacional iniciada no final daquele ano, que agravou os problemas financeiros da montadora, quando seu maior mercado, os Estados Unidos, reduziu em 50% o volume de importações dos esportivos alemães. Convém lembrar também que a economia alemã, a quarta do mundo na época, entrou formalmente em recessão. Sem fôlego para bancar a dívida assumida com a compra das ações, devolveu o controle majoritário para a VOLKSWAGEN e passou a fazer parte do grupo. No final da história, o ratinho que tentou engolir o mamute foi esmagado por ele.


A marca VOLKSWAGEN vive a pior crise de sua história. Acentuada queda nas vendas em países emergentes. Bilhões de euros de prejuízo em virtude da fraude na emissão de poluentes, que afetou milhões de veículos em diversos países, descoberta em 2015. Executivos demitidos. Imagem arranhada. E perda da confiança do consumidor. Para tentar reverter este terrível período em sua história, a marca alemã apresentou em 2016 o T-Cross Breeze Concept, prévia de seu inédito SUV compacto, uma aposta para brigar no mercado com EcoSport, HR-V e Jeep Renegade. Previsto para 2018, inclusive com produção no Brasil, a versão final fará parte de uma nova família de compactos da marca.


A linha do tempo 
1975 
Apresentados no salão de Frankfurt os modelos VW GOLF GTI e VW POLO
A montadora passa a oferecer garantia de um ano sem limite de quilometragem para seus veículos. 
1979 
Lançamento do modelo VW JETTA, um sedã de porte médio com design avançado para época, e dos primeiros caminhões da montadora. O modelo, atualmente em sua sexta geração, já vendeu mais de 14.5 milhões de unidades. 
1980 
Lançamento do VW CADDY, um utilitário compacto leve que permitia várias configurações (incluindo caçamba e furgão), primeiramente desenvolvido para o mercado americano. Na Europa o modelo seria introduzido dois anos depois. 
Lançamento do VW GOLF CONVERSÍVEL
1981 
Apresentação no salão de Frankfurt do VW SANTANA
1988 
Apresentação da terceira geração do VW PASSAT. 
Lançamento do VW CORRADO (significa “correr” em espanhol), modelo compacto esportivo substituto do VW Scirocco. O modelo teve sua produção encerrada em 1995 com 97.521 unidades vendidas. 
1995 
Lançamento da VW SHARAN, uma mini-van de médio porte com capacidade para 7 pessoas confortavelmente acomodadas. A maior virtude do novo modelo era a flexibilidade (removendo os bancos traseiros era criado um espaço de 2.610 cm³). O nome é derivado de uma palavra em persa que significa “Carrier of Kings”
1996 
Apresentação do novo VW PASSAT. 
1997 
Lançamento nos Estados Unidos do NEW BEETLE, uma releitura de um dos modelos de maior sucesso da indústria automobilística mundial: o Fusca. Foi também introduzida a sua versão conversível chamada de NEW BEETLE CONVERTIBLE
1998 
Lançamento do VW LUPO, um automóvel de porte mini produzido até 2005, quando foi substituído pelo VW FOX. 
1999 
Lançamento do VW BORA, um sedã médio derivado da família VW GOLF. 
2002 
Lançamento, no Salão do Automóvel de Paris, de uma das estrelas da montadora alemã, o VW TOUAREG. Com nome inspirado nas tribos nômades que vagam pelo deserto do Saara o novo utilitário esportivo de luxo de tamanho médio foi desenvolvido em conjunto com a Porsche. 
Lançamento do VW PHAETON (lê-se “Faeton”), um sedã extremamente luxuoso feito sob a mesma plataforma do Audi A8. O modelo possuía 5.05m de comprimento, 1.90m de largura e 1.45m de altura, o que lhe permitia abrigar confortavelmente cinco passageiros. Sua produção foi encerrada em 2016. 
2003 
Lançamento da VW TOURAN, uma mini-van compacta com capacidade para sete passageiros. Este carro é clássico por ser uma versão minivan do VW GOLF. 
Lançamento do VW FOX, desenvolvido totalmente pela filial brasileira da VOLKSWAGEN, sendo introduzido no mercado europeu no ano seguinte. O novo modelo oferecia conforto, estabilidade, modernidade e, principalmente, segurança. 
2005 
Lançamento do VW CROSSFOX, veículo que unia a coragem do off-road com um novo visual esportivo, além do conforto e a dirigibilidade de um hatch compacto. Construído no conceito SUC (Sport Utility Compact), o modelo tinha sua identidade off-road reforçada por detalhes como a altura de 1.639mm (53mm mais alto que o VW FOX), estepe externo, quebra-mato, faróis de longo alcance e estribos. 
2006 
Lançamento do VW EOS (nome da deusa do amanhecer da mitologia grega), primeiro cupê conversível da montadora alemã. Apesar de ser vendido em todos os países em que a marca estava presente, o conversível era destinado para o mercado americano, alemão e francês. Teve sua produção encerrada em 2015. 
Lançamento da VW CRAFTER, a maior van comercial produzida pela montadora alemã com capacidade para carregar entre 3 e 5 toneladas. 
2007 
Lançamento do VW TIGUAN, um SUV (Sport Utility Vehicle) urbano de porte médio corpulento e robusto com o interior totalmente inspirado no VW GOLF PLUS. 
2008 
Lançamento do VW CC (que significa Comfort Coupé), um sedã quatro portas, considerado a versão mais luxuosa do VW PASSAT. 
Lançamento do VW SCIROCCO, nova versão do cupê esportivo compacto introduzido em 1974 e que teve a produção interrompida em 1992. 
2010 
Lançamento da VW AMAROK, primeira picape média da história da montadora alemã. A picape de cabine dupla com quatro portas foi batizada de “Amarok” porque na língua dos esquimós que vivem no norte do Canadá significa lobo, um animal que, para esse povo, é o rei da vida selvagem e representa força, robustez e resistência. Um dos grandes destaques da picape era o seu moderno motor TDI de 2.0 litros, 4 cilindros e 16 válvulas que gerava 163 cv de potência. 
2011 
Lançamento do VW UP!, um minicarro urbano com design arrojado e esportivo. 
2014 
Lançamento do VW GOLF SPORTSVAN, versão perua (para cinco pessoas) do tradicional e famoso modelo da marca alemã.


Os ícones 
O que seria da VOLKSWAGEN sem dois de seus maiores ícones? Entenda-se o FUSCA (talvez o automóvel de maior sucesso da indústria automobilística mundial) e a KOMBI (que com seu design estranho e quadrado se tornou um sucesso de vendas). 
O besouro 
Projetado por ninguém menos que o engenheiro austríaco Ferdinand Porsche, a pedido do ditador Adolf Hitler, as primeiras unidades do modelo (ainda protótipos) foram inicialmente testadas em um enduro de 50 mil km, de outubro a dezembro de 1936. O carro foi lançado no mercado alemão em 1938, mas vendeu poucas unidades devido ao início da Segunda Guerra Mundial, que obrigou a paralisação da produção. Mesmo assim, dez anos mais tarde, era produzido o FUSCA de número 10 mil. Embora a VW tenha tido dificuldades para manter a produção do veículo após a Segunda Guerra Mundial, a fabricação continuou e, em 1947, o automóvel foi exportado pela primeira vez: o primeiro país a receber o FUSCA foi a Holanda. A ideia de uma versão conversível do modelo começou em 1948, porém um incêndio na fábrica que produzia o veículo fez com que o projeto fosse abandonado em 1952, com apenas 696 unidades produzidas. Em 1949, a VW firmou um acordo com a americana Chrysler para usar sua rede de concessionárias para vender o FUSCA. Foi um verdadeiro fracasso inicialmente: no ano inteiro apenas dois carros foram vendidos nos Estados Unidos. Já em relação ao design, em 1951, havia duas janelas repartidas na parte traseira (chamadas de Split Window). Em 1953, o FUSCA surgia com “quebra-ventos” nas janelas laterais, e a partir da segunda série deste ano a janela traseira se resumia a uma única, em formato oval. Em 1955 o FUSCA atingiu um marco histórico: um milhão de unidades fabricadas e produção diária de aproximadamente mil veículos. Em 1958, outra importante mudança estética: o vidro traseiro passou a ser retangular. Em 1961, o sistema de pisca-pisca deixa de ser uma barra na coluna lateral central (também chamada de bananinha) para as lanternas traseiras, juntamente com as luzes de freio. Em 1972, o FUSCA alcançou o posto de carro mais produzido da história, superando assim o lendário Ford T.


Já no Brasil, o FUSCA começou a ser vendido em 1950. O carro vinha desmontado da Alemanha e não era montado pela VOLKSWAGEN, que ainda não havia se instalado no país. A empresa responsável pela montagem era a Brasmotor, que mais tarde passaria produzir eletrodomésticos com a marca Brastemp. Foi exatamente no dia 23 de março de 1953, em um pequeno armazém alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo, que nascia a VOLKSWAGEN do Brasil. De lá saíram os primeiros exemplares do FUSCA, com peças importadas da Alemanha e montados localmente pela empresa alemã. O primeiro FUSCA produzido no Brasil saiu da fábrica somente em 1959. Pouco depois, em 1964, ocorreu o lançamento do FUSCA com teto solar, que ficou conhecido pelo apelido pejorativo de “Cornowagen”. Rapidamente o acessório foi rejeitado e muitos proprietários incomodados com o apelido (segundo rumores dado ao carro por um executivo da Ford) mandaram fechar o teto. Nos anos seguintes o FUSCA ganhou novidades, como por exemplo, motor 1300cc (1967); cintos de segurança e extintor de incêndio (1970); lanternas traseiras tricolores incorporadas à marcha à ré (1970); a versão 1600S conhecida como o “besourão” (1974); lanternas traseiras maiores que passam a ser chamadas de “Fafá”, uma alusão aos grandes seios da cantora Fafá de Belém; motor 1300 à álcool (1980); e ignição eletrônica (1982). Depois de vender 3.3 milhões de unidades a produção do modelo foi encerrada em 1986, apesar de ser ainda um dos doze carros mais vendidos do país naquela época. Mas, por sugestão do então Presidente Itamar Franco, voltou a ser produzido de 1993 a 1996. Nesse segundo período, foram produzidos apenas 47.700 exemplares. A partir de então, o FUSCA passaria a ser fabricado apenas no México até 2003, quando foi rendido pela nova geração do modelo (conhecida como NEW BEETLE). Com produção recorde de 21.529.464 unidades desde 1938 até 2003 o FUSCA é o carro mais antigo e mais fabricado a partir de uma plataforma de design único em qualquer lugar do mundo. Dessas milhões de unidades, 15.444.858 foram feitas na Alemanha, 3.350.000 feitas no Brasil, e o resto mundo fora. Uma curiosidade: no dia 22 de junho é comemorado o Dia Mundial do Fusca. A ideia é incentivar os proprietários a saírem com seus carros pelas ruas do mundo inteiro, seja qual for o ano/modelo, cor ou motorização.


O modelo mais popular da VOLKSWAGEN é conhecido no Brasil como FUSCA, em Portugal como CAROCHA, no México como VOCHO, na Alemanha como KÄFER e nos Estados Unidos e Reino Unido como BEETLE. Vale uma explicação: quando foi lançado no Brasil o nome do modelo era Volkswagen Sedan, mas a dificuldade em pronunciar a palavra alemã Volkswagen (“folquisváguem”) ou sua sigla VW (“fauvê”) levaram à erros que geraram as palavras “fulque”, “fulca” e, rapidamente, “Fusca”. Popularizado, o nome acabou oficializado em 1983. Acompanhe abaixo a evolução no design ao longo dos anos deste ícone da indústria automobilística mundial.


A velha senhora 
Um dos maiores ícones da montadora alemã é KOMBI. Sua história começou logo após a Segunda Guerra Mundial, quando nascia em Wolfsburg um projeto do que viria a ser o utilitário mais famoso do mundo. Idealizada pelo holandês Ben Pon, um revendedor da VOLKSWAGEN no seu país, a KOMBI teve o nome derivado de Kombinationsfahrzeug, que em alemão significa veículo combinado (ou “veículo multi-uso”, em uma tradução mais livre). O objetivo do projeto era aliar o conjunto mecânico do Fusca a um veículo prático e versátil, que servisse ao mesmo tempo o transporte de cargas e ao lazer. Com carroceria monobloco, suspensão reforçada e mecânica composta pelo motor 1.1 de 25 cv, refrigerado a ar, a KOMBI começou a ser produzida na Alemanha em novembro de 1949 e foi lançada no mercado em fevereiro de 1950 com o nome de Transporter. A principal qualidade do modelo era: com o motorista na parte dianteira e o motor alojado na traseira, estar vazio ou carregado não afetava a distribuição de peso. Já seus pontos fracos eram a baixa estabilidade, apesar dos ajustes para deixar a suspensão mais firme e o alto nível de ruído proporcionado pelo motor refrigerado a ar.


Embora presente no Brasil desde 1953 (quando era apenas montada por aqui), foi no dia 2 de setembro de 1957 que a KOMBI, com sua forma pouco convencional, começou a ser produzida em solo nacional. O utilitário foi o primeiro veículo fabricado pela VOLKSWAGEN do Brasil na fábrica de São Bernardo do Campo. O visual era praticamente igual ao modelo alemão e trazia o motor 1.192 cm³ de 30 cv líquidos, associado ao câmbio manual de quatro marchas. Sua velocidade máxima era de 100 km/h. Algum tempo depois, em 1961, foi apresentado o modelo de seis portas, em duas versões de acabamento: Luxo e Standard. Logo em seguida, em 1963, o modelo já contava com versões Furgão, Standard, Especial e Turismo. Havia variação no acabamento e a externamente famosa pintura em dois tons “saia e blusa”, com opção pela versão de 15 janelas. No ano de 1967, chegava ao mercado a versão picape, além de um motor mais potente para todas as versões. Rapidamente a KOMBI repetia no Brasil o sucesso conquistado lá fora, caindo no gosto do consumidor, graças à sua robustez, versatilidade e facilidade de manutenção.


Para a linha 1976, a KOMBI brasileira ganhou a primeira grande reestilização. O visual frontal ficou quase igual ao modelo alemão, com o grande parabrisa sem divisão, portas dianteiras maiores e novos retrovisores. Porém as portas corrediças do modelo alemão ainda não seriam aplicadas no modelo nacional. Até então movida apenas à gasolina, a KOMBI ganhou motor a diesel em 1981 e, no ano seguinte, a versão a álcool. Uma versão mais moderna chegou ao mercado em 1997 junto com a versão Kombi Carat (mais luxuosa), apresentando novas soluções, como teto mais alto, porta lateral corrediça e a ausência da parede divisória atrás do banco dianteiro. Já em 2000, a montadora toma a polêmica decisão de produzir a KOMBI apenas na cor branca. No mês de agosto de 2013, depois de uma longa trajetória de mais de 60 anos, dos quais 56 no mercado brasileiro, a VW anunciou a despedida da KOMBI com a edição limitada LAST EDITION (limitada a apenas 1.200 exemplares numerados e caracterizada pela pintura “saia e blusa” com os tons de azul e branco, homenageando novamente a sua primeira geração). Saudoso para muitos e defasado para outros, o utilitário vinha sendo produzido somente no mercado brasileiro (chegou a ser comercializado em 100 países). Por força da obrigatoriedade da adoção de airbags e freios ABS nos veículos nacionais a partir de 2014, a KOMBI não se enquadraria nos novos padrões de segurança e teve que ser descontinuada. A última KOMBI produzida no mundo saiu da fábrica da VOLKSWAGEN em São Bernardo do Campo no dia 19 de dezembro de 2013.


A tecnologia BlueMotion 
BlueMotion é o programa de tecnologia da VOLKSWAGEN que reduz o impacto causado por seus carros no meio ambiente. Através desse projeto, a empresa desenvolve produtos que oferecem menor consumo de combustível e menor emissão de CO2, sempre mantendo o ótimo desempenho VW que você conhece. O Polo BlueMotion (apresenta uma redução de até 15% no consumo de combustível e na emissão de gás poluente do efeito estufa) é o primeiro automóvel produzido a partir dessa tecnologia e, de hoje em diante, toda vez que o consumidor encontrar um carro com esse sobrenome pode ter certeza que ali, além de economia, tem respeito à natureza. A tecnologia BlueMotion ultrapassa a concepção e a construção de carros. Ela está presente em todos os momentos em que a VOLKSWAGEN manifesta sua preocupação com a preservação do meio ambiente no Brasil e no mundo. A montadora alemã emprega o conceito BlueMotion na Europa desde 2006. Vários veículos da marca rodam há algum tempo pelas ruas de lá, o que comprova o grande sucesso e o reconhecimento do mercado consumidor. Com propostas viáveis e com diversos produtos já comercializados, o BlueMotion possibilita, através do uso eficiente da energia, que o consumidor pratique ações para preservar a natureza. Assim, a VW faz o seu papel e torna cada vez mais acessível a tecnologia em benefício do meio ambiente.


O grande escândalo 
Sempre vista como uma marca de confiança, a VOLKSWAGEM viveu o maior escândalo de sua história no mês de setembro de 2015. Isto porque, após denúncias nos Estados Unidos, a montadora admitiu equipar 11 milhões de carros com motores à diesel com aplicativos que fraudavam os testes de emissão de poluentes, vendidos em 28 países. O governo dos Estados Unidos acusou formalmente a VW de burlar os dados de emissões de gases poluentes a fim de atender à regulamentação do país, e abriu um processo criminal. Nos Estados Unidos, a empresa pode ser obrigada a pagar uma multa estimada em US$ 1 bilhão, a maior cifra já aplicada a uma montadora. O valor, no entanto, pode chegar a US$ 90 bilhões, segundo a legislação americana. O escândalo abalou a imagem da marca alemã no mundo e trouxe resultados desastrosos, não somente financeiros, estimasse que o escândalo custe €6.7 bilhões aos cofres da montadora. As quedas das ações preferenciais e ordinárias varreram mais de US$ 30 bilhões do valor de mercado da empresa. Depois da renúncia de vários executivos da empresa, incluindo o CEO Martin Winterkorn, a última vítima do escândalo de falsificação de resultados foi o clássico slogan “Das Auto” (em português “O Carro”). Utilizado desde 2007, foi aposentado como parte da estratégia de reconstrução da marca alemã. Em seu lugar, somente o logotipo da marca e a palavra “Volkswagen”. Sim, o próprio nome da marca. Segundo executivos da empresa, essa mudança é uma tentativa de mostrar humildade depois do escândalo.


A sede 
A sede mundial da VOLKSWAGEN está localizada em Wolfsburg, a meio caminho entre as cidades de Berlim e Hannover, e onde foi instalada a primeira fábrica da montadora. É lá que está a Autostadt, a cidade do automóvel. As construções arquitetônicas se integram perfeitamente nesta ampla zona verde salpicada de zonas lacustres artificiais. No complexo, ao lado da principal fábrica da montadora, pode-se aprender tudo sobre a história do automóvel e seu processo de produção. Na sede estão também expostos os protótipos desenvolvidos pela montadora alemã. Eles representam o futuro e, por isso mesmo, são fascinantes. “Homens, carros e tudo o que os move” (slogan da Autostadt). Tudo ali realmente tem o objetivo de atiçar sentidos e emoções do visitante, ao mesmo tempo em que informa — vende, é claro.


A Autostadt, inaugurada em junho de 2000 e que recebe anualmente mais de 2 milhões de visitantes, se divide entre o centro de entrega de automóveis aos clientes, incluindo as duas quase inacreditáveis torres circulares envidraçadas, com 48 metros de altura, que servem de estacionamento para aproximadamente 800 veículos 0 km a serem entregues, transportados até lá através de um túnel com 700 metros de extensão; oito pavilhões que mostram os mais variados modelos do Grupo Volkswagen (incluindo a própria Volkswagen, Audi, Bentley, Lamborghini, BugattiŠkoda e Seat); o Level Green (mundo verde), que traz 26 estações focadas na sustentabilidade e seus reflexos na sociedade, economia e estética; o museu chamado ZeitHaus (Casa do Tempo), que conta a história do automóvel; o CarDesign Studio, que mostra todas as etapas de desenvolvimento de um modelo; o Ausfahrt (significa “saída” em alemão), que oferece a oportunidade de experimentar as tecnologias dos modelos da marca, como por exemplo, o sistema de estacionamento automático ou até mesmo aprender a operar as estações de recargas de carros elétricos; e o KonzernForum (Fórum do Grupo), onde estão localizados a recepção, o parque infantil, lojas e restaurantes. É possível uma visita à imensa fábrica da VOLKSWAGEN, feita em uma espécie de trenzinho, que leva ao menos duas horas; ou fazer um test-drive em uma pista de treino que imita todo tipo de terreno, onde os mais aventureiros podem testar suas habilidades com a orientação de um instrutor. Além disso, há sempre instalações de arte moderna e diversos festivais sendo realizados ao longo do ano. Em 2015, o veículo de número 43 milhões saiu da linha de produção desta fábrica que se tornou um ícone da empresa.


A fábrica de vidro 
A moderna fábrica foi inaugurada oficialmente no dia 11 de dezembro de 2001, na cidade de Dresden na Alemanha, com um investimento estimado de €186 milhões. A fábrica, construída especialmente para a fabricação dos veículos da classe Premium da VW, ocupa 49.000 m² e seu complexo de edifícios possui duas alas transparentes. Isso faz com que o processo de produção do automóvel seja visível para quem está do lado de fora. E marca uma forma inédita de integrar o ser humano, a técnica de produção e o meio ambiente. Diariamente, aproximadamente 800 funcionários produzem um máximo de 150 unidades dos modelos de luxo da VW, como o Touareg e o CC. Os compradores podem personalizar e acompanhar aqui a instalação de detalhes no acabamento de seus carros. O chassi e a lataria do carro vêm montados de outras fábricas e aqui funcionários uniformizados com jalecos impecavelmente brancos e luvas fazem o que eles chamam de “casamento” (a junção dos dois) e finalizam o automóvel de acordo com o desejo dos compradores abonados.


Com um formato em L, a fábrica transparente está implantada em uma propriedade com 8.3 hectares, em Strassburger Platz, apenas a 100 metros de distância dos jardins botânicos. Assim, os automóveis são produzidos por detrás de uma estrutura em vidro com 27.500 m² e três andares. No total, a área de produção da fábrica ocupa 55.000 m², apresentando uma arquitetura moderna e atraente. Virada de frente para a cidade, o edifício caracteriza-se por linha angular totalmente envidraçada, com um comprimento exterior de 140 metros e uma altura de 20 metros. Em uma das faces do edifício há uma torre de 13 andares onde são colocados os carros finalizados, que ficam à espera de seus proprietários, que podem optar por retirá-los pessoalmente. Dentro da fábrica também há um bistrô e um restaurante, onde os visitantes (sim, é possível fazer uma visita guiada) podem fazer suas refeições e também uma loja, com todos os tipos de lembranças, inclusive miniaturas de veículos. Mesmo para quem passa ou reside nas proximidades das instalações, o ruído da fábrica é praticamente imperceptível.


O gênio por trás da marca 
Dono de 10% das ações da montadora alemã Porsche e um patrimônio estimado em US$ 500 milhões, o austríaco Ferdinand Karl Piëch poderia, aos 79 anos, contentar-se em ser um daqueles executivos veteranos a caminho de uma merecida e tranquila aposentadoria. Com dinheiro e tempo de sobra, curtiria à vontade três de suas paixões: velejar pelas Ilhas Canárias, onde possui uma mansão, esquiar pelos Alpes ou cultivar vinhedos, como faz Ernest, seu irmão mais velho, na Inglaterra. Neto do lendário de Ferdinand Porsche (entre outras façanhas, o inventor do Fusca), ele já nasceu em berço de ouro no dia 17 de abril de 1937. Sua família acumula royalties pela mais popular das criações do avô e, desde os anos de 1940, é dona do monopólio da distribuição dos veículos da VOLKSWAGEN na Áustria e Leste da Europa. Ele seguiu os passos do patriarca do clã e também do pai, Anton, e presidiu a maior montadora da Europa. Entre os anos de 1993 à 2002, sua gestão foi marcada por anos agitados e por um festival de demissões. Defenestrou, um a um, 34 altos executivos que se colocaram em seu caminho e chacoalhou as estruturas da empresa. Quando chegou ao topo da VOLKSWAGEN, ela estava atolada em prejuízos, tinha poucos modelos para oferecer aos consumidores e gastava demais para fabricar seus carros. Sob seu comando, cortou por quatro o número de plataformas (eram 16 antes de seu comando); mais do que dobrou a oferta de modelos (de 28 antes de sua posse, passaram a ser 65); e tirou a empresa do buraco para um lucro de €5 bilhões, obtidos no último ano de sua gestão. Ele acompanhou de perto o lançamento de cada um dos novos modelos, entre os quais criações revolucionárias, como o Lupo com motor 1.2 (percorria 33 quilômetros com 1 litro de diesel) ou carismáticas, como o New Beetle (uma recriação pós-moderna do Fusca que recuperou o prestígio da marca no mercado americano). Mas também de fracassos estrondosos, como por exemplo, o sedã de alto luxo VW Phaeton.


Levantou polêmica no final dos anos de 1990 ao incorporar a um grupo, que já foi conhecido por fabricar carros populares, marcas de prestígio como Bentley, Lamborghini e Bugatti. Antes, fez história como diretor de Desenvolvimento Técnico da Audi e ajudou a criar carros tão bons, como o Audi A8 Quattro; o protótipo 917, que levou a Porsche a brilhar no automobilismo a partir do final dos anos de 1960; e polêmicos, como o Audi A2, uma mini-van compacta feita de alumínio. Por todas essas façanhas em mais de quatro décadas de carreira, Piëch consagrou-se como um gênio no mundo do automóvel. Só que ele, teimoso, recusava-se a sair de cena antes de consumar um último ato: juntar novamente VOLKSWAGEN e Porsche e se dar bem com sua estratégia. Praticamente escondido no Conselho de Supervisão da VOLKSWAGEN, o órgão que fiscaliza os passos tomados pela sua direção desde que deixou a presidência da montadora, essa veterana e silenciosa raposa de olhos azuis (características que lhe valeram o apelido de Homem de Gelo) foi um dos protagonistas do mais espetacular movimento acionário dos últimos tempos no mundo dos negócios: o avanço da pequena - mas muito bem-sucedida - empresa criada por Ferdinand Porsche (e da qual Piëch é também membro atuante do Conselho de Supervisão) rumo ao controle da gigante alemã dos automóveis.


Com base em uma bilionária estratégia de compra de papéis iniciada em setembro de 2005, a PAH - Porsche Automobil Holding (a então controladora criada com dinheiro injetado pela montadora homônima) - havia abocanhado 31% das ações da maior montadora da Alemanha, o que lhe garantia dois lugares no Conselho de Supervisão da VOLKSWAGEN e um bocado de influência em seus destinos. E isso era apenas o começo, já que os controladores da Porsche iriam aumentar ainda mais essa participação depois que, no final de outubro de 2007, a Corte Europeia de Justiça sentenciou como ilegal um privilégio dado ao Estado Alemão em forma de lei: implantada em 1960, a regra dispunha que nenhum acionista poderia ter um poder de voto maior do que o governo da Baixa Saxônia, então dono de 20.6% do capital da VOLKSWAGEN. E isto aconteceu em 3 de março de 2008 quando a pequena Porsche adquiriu 51% do Grupo VOLKSWAGEN. Mas essa jogada só foi possível com as manobras nos bastidores da VOLKSWAGEN feita por ele. Ao tentar ampliar sua fatia de 51% para 75% das ações da VW, a Porsche foi atropelada pela crise mundial e acumulou dívida de €10 bilhões. Resultado: foi obrigada a abandonar os planos no início do ano e negociar uma fusão. Mesmo assim, ele saiu ganhando, não sem antes derrubar o presidente da Porsche, Wendelin Wiedeking, que se opunha ao negócio. É claro que, nessa equação, dinheiro é importante para Piëch, mas sua vaidade conta muito, também. Finalmente, no mês de abril de 2015, ele pediu demissão do conselho de administração da VOLKSWAGEN. Há diversos rumores, publicados na imprensa da Europa, sobre o anúncio de sua saída. O mais forte é de que, na verdade, seu pedido de demissão tenha sido forçado por causa de uma guerra interna com o então presidente executivo da empresa, Martin Winterkorn, seu ex-aliado, que também cairia meses depois. Resta saber se ele irá se aposentar. Afinal, uma das artes de Ferdinand Piëch é a de superar situações complicadas. Sua biografia conta que em seus tempos de escola tinha muita dificuldade em aprender línguas estrangeiras. Hoje, ele fala três idiomas, além do alemão. É verdade que se exprime usando uma estranha técnica: depois de uma pergunta, demora algum tempo para se pronunciar, com um olhar distante, como se estivesse ausente. Muitas vezes, só começa a responder quando o interlocutor já imagina que desistiu. Mas, se está longe de ser bem-dotado com as palavras, foi genial quando o assunto é técnica. Obcecado pela técnica, era capaz de rascunhar o desenho de um novo motor diante de engenheiros. Outra de suas características era descobrir uma solução criativa para resolver um problema. Conta-se que, para verificar a vibração macia de um motor 8 cilindros, ele tinha o costume de colocar uma moeda no capô: se ela não caísse no chão, estava tudo sob controle. Assim é Ferdinand Karl Piëch.


Campanhas que fizeram história 
A campanha mais brilhante da marca, e talvez da publicidade mundial, foi introduzida na década de 1960. Tudo começou quando o publicitário Bill Bernbach tinha pela frente um problema e tanto no ano de 1959. Sua pequena agência, a Doyle Dane Bernabach, conhecida hoje como DDB, acabara de ser contratada para fazer a propaganda do Fusca nos Estados Unidos. Os americanos não gostavam do carro. Insensíveis ao seu arrojado design, inspirado em uma gota d’água, o achavam feio e pouco prático. Tanto que deram a ele o apelido pejorativo de “beetle”, besouro em inglês. Além disso, carregava a pecha de ser “o carro de Hitler”, o veículo que o ditador nazista sonhara para o povo alemão. Lançado nos Estados Unidos em 1949, o carro foi um fracasso de vendas. Vendeu apenas duas unidades. Em 1950, dos 6.6 milhões de veículos novos do país, apenas 330 eram da marca VOLKSWAGEN. Bill Bernbach resolveu mudar esse cenário e engatou uma nova marcha na história dos negócios do século 20. O anúncio que criou para o pequeno besouro mudou o jeito de se fazer propaganda no mundo, tornando-se o grande divisor de águas entre o antes e o depois da “Era Criativa”. O layout não tinha nada demais, era extremamente básico, uma foto em preto e branco. O que o torna genial é o seu título, “Think Small” (pense pequeno). Seu humor provocativo ia contra o pensamento corrente nos Estados Unidos do “pense grande”. Um fenômeno curioso se registrou: os consumidores chegavam às lojas de automóveis repetindo aos vendedores quase literalmente os textos da campanha publicitária que tinham ouvido. Os anúncios de Bill Bernbach tinham humor e falavam com o consumidor como se fosse um amigo próximo.


Acreditando no bom senso dos consumidores, a VOLKSWAGEN seguiu investindo em anúncios que posicionavam corretamente o Fusca como segundo carro da família ou destacavam diferenciais como facilidade de estacionar e a refrigeração a ar (no inverno americano a água dos radiadores congelava) sempre de forma criativa. Outros anúncios causaram grande impacto, como por exemplo, o que tinha a frase “It’s Ugly, But it gets you there” (algo como “É feio, mas leva-o lá”); ou outro em que apenas aparecia a foto do automóvel e a palavra “Lemon” (Limão), expressão coloquial que tanto pode significar feio como defeituoso; ou ainda o que mostrava um VW FUSCA quebrado seguido da palavra “Impossible” (Impossível). O modelo dos anúncios - uma grande fotografia (80% do espaço), um pequeno texto - tornou-se um padrão imitado universalmente. Os resultados da campanha foram extraordinários: já em 1963 o número de veículos vendidos no mercado americano tinha subido para 215.000.


No Brasil a marca VOLKSWAGEN se tornou popular e reconhecida muito em virtude de sua comunicação, sempre divertida e irreverente. Slogans famosos como “Perfeito para sua vida” e “Você conhece Você confia” fixaram a marca na cabeça de milhões de consumidores. Além disso, as campanhas publicitárias e os slogans para seus inúmeros modelos, muitos deles clássicos da indústria automobilística brasileira, se tornaram ícones, como por exemplo, “VW 1600 Brasília. A Nova dimensão de um carro” (1973), “Gol. O carro que une razão e emoção” (1980), “Gol. A razão da emoção” (1983), “Novo Polo Classic. O carro made in the world” (1997), “Novo Golf. O mais que perfeito” (1999), “Santana. Um grande carro no tamanho certo” (2000), “Golf. Um dos maiores prazeres que você pode ter” (2001), “FOX. Compacto pra quem vê. Gigante para quem anda” (2003), “FOX. Compacto pra quem vê. Surpreendente para quem anda” e “Bora. O novo carro da sua vida”.


A evolução visual 
As origens do logotipo da VOLKSWAGEN (com a letra V acima da letra W, dentro de um círculo) remetem aos primórdios da empresa em 1937. O logotipo foi o símbolo da DAF (Deutsche Arbeitsfront), um tipo de sindicato da antiga fábrica Volkswagen GmbH e inicialmente tinha uma roda dentada estilizada e asas suásticas. Em 1938 foi criado um novo logotipo, que foi registrado pela primeira vez em 1939, com algumas modificações. Após a Segunda Guerra Mundial a empresa foi tomada pelos ingleses. O major britânico Ivan Hirst, então diretor da fábrica, decidiu que a partir de 1945 o logotipo seria apenas o V e o W dentro de um círculo (inicialmente utilizando as cores vermelho e branco). Até hoje o criador deste logotipo é desconhecido. Supostamente foi concebido por Franz Xavier Reimspiess, um empregado da Porsche, durante uma competição oficial de logotipos. Teria sido pago pelo logotipo aproximadamente 100 Reichsmarks (aproximadamente US$ 400). O logotipo “cruzado” da VOLKSWAGEN foi registrado como marca em outubro de 1948 no Departamento Alemão de Patentes em Munique. Esse logotipo foi utilizado em diversas variações e cores, mas sempre com o V colocado acima do W, em círculo. Durante os anos 1950, foi impresso principalmente em preto e branco. Até o fim da década de 1960, a cor azul foi usada mais frequentemente, mas ainda havia variação de tons. Na década de 1980, a cor azul tornou-se ainda mais importante. Em 1996, o logotipo foi alterado para azul escuro. A partir de 1999, o logotipo recebeu uma adaptação tridimensional. Em 2013, passou por uma pequena remodelação, ganhando traços hiper-realistas, que realçam a tridimensionalidade em relação ao logo anterior, e o efeito cromado. A última versão foi adotada em 2015 com pequenas modificações praticamente imperceptíveis.


Os slogans 
Volkswagen. (2015) 
Das Auto. (2007) 
Driving Ideas. (2007) 
For the love of the car. (2006) 
Drivers wanted. (1995) 
Volkswagen there one knows, what one has. (1988) 
Serious Fun. 
For the love of people’s cars. 
Volkswagen, It’s not a car, it’s a Volkswagen. 
Volkswagen is a Volkswagen - as it looks completely alike. (1963) 
Volkswagen. Inspirada na Sua Vida. (2016, Brasil) 
O Carro. (2008, Brasil) 
Perfeito para sua vida. (2005, Brasil) 
Você conhece Você confia. (1988, Brasil) 
Qualidade e tecnologia do líder. (anos de 1980, Brasil) 
A marca que conhece nosso chão. (anos de 1970, Brasil) 
O Bom senso em automóvel. (anos de 1960, Brasil) 
Bom senso sobre rodas. (anos de 1960, Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Alemanha 
● Fundação: 28 de maio de 1937 
● Fundador: Frente Alemã para o Trabalho 
● Sede mundial: Wolfsburg, Alemanha 
● Proprietário da marca: Volkswagen AG 
● Capital aberto: Sim (1960) 
● Chairman & CEO: Matthias Müller 
● Faturamento: €213.2 bilhões (2015) 
● Lucro: - €1.4 bilhões (2015) 
● Valor de mercado: €67.5 bilhões (junho/2016) 
● Valor da marca: US$ 12.545 bilhões (2015) 
● Vendas anuais: 9.930.517 unidades (2015) 
● Fábricas: 119 
● Presença global: 153 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Maiores mercados: China, Alemanha e Brasil 
● Funcionários: 610.000 
● Segmento: Automobilístico 
● Principais produtos: Automóveis, vans, caminhões e ônibus 
● Concorrentes diretos: Ford, Fiat, Chevrolet, Peugeot, Nissan, Toyota, Honda, Renault, Mitsubishi, Kia, Hyundai e Citroën 
● Ícones: O Fusca 
● Slogan: Volkswagen. Inspirada na Sua Vida. 
● Website: www.vw.com.br 

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca VOLKSWAGEN está avaliada em US$ 12.545 bilhões, ocupando a posição de número 35 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 8 no ranking da revista Fortune 500 Global de 2015 (empresas de maior faturamento no mundo). 

A marca no Brasil 
A história começou em 1949, quando pesquisas feitas no mercado latino-americano indicaram o Brasil como o melhor lugar para receber a primeira fábrica da montadora fora da Alemanha. Exatamente no dia 23 de março de 1953, em um pequeno armazém alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo, nascia a VOLKSWAGEN do Brasil. De lá saíram os primeiros exemplares do FUSCA, com peças importadas da Alemanha e montados por apenas 12 empregados. Entre 1953 e 1957, foram montados 2.820 veículos (sendo 2.268 unidades do Fusca e 552 da Kombi). A empresa foi rapidamente reconhecida pelo mercado por fazer carros duráveis e confiáveis, com preço competitivo, facilidade de manutenção e alto valor de revenda. Os planos da empresa ganharam novo impulso quando, em junho de 1956, o governo brasileiro criou condições para instalar no Brasil a indústria automobilística, fixando as bases para o rápido desenvolvimento do setor. No mesmo ano, a VOLKSWAGEN decidiu construir sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP). Já em 2 de setembro de 1957, produzia a KOMBI, o primeiro carro da marca fabricado no Brasil, com 50% de suas peças e componentes produzidos no país. Oficialmente lançado em 3 de janeiro de 1959, o Fusca, produzido aqui, rapidamente tornou-se sucesso de mercado (o Brasil produziu e vendeu 3.3 milhões de unidades), em época dominada pelos grandes automóveis importados. 18 de novembro de 1959. Esta é uma data histórica para a VOLKSWAGEN. Nesse dia foi inaugurada oficialmente a fábrica de São Bernardo do Campo (que já produzia veículos), com a presença do então presidente da República do Brasil, Juscelino Kubistscheck, responsável pela instalação da indústria automobilística no país e que desfilou pela instalação em um Fusca conversível. No início da próxima década, em 1962, foi lançado o KARMANN-GHIA, um automóvel esportivo de dois lugares produzido pela VOLKSWAGEN, projetado pela empresa italiana Ghia e construído pela alemã Karmann. Em 1969, a marca lançou outro modelo de sucesso: a perua VW VARIANT.


Em 1970 a marca ampliou sua gama de veículos com o lançamento do VW TL, um fastback com o motor horizontal da perua Variant, que já no ano seguinte seria eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano. Ainda neste ano, no mês de julho, com os primeiros recordes de produção e vendas, a marca chegava ao primeiro milhão de veículos fabricados. Em março de 1972, o Fusca registrava o marco histórico de um milhão de unidades vendidas. Em 1973, a empresa mostrou a capacidade de inovação dos profissionais brasileiros e criou um dos primeiros automóveis genuinamente nacionais: VW BRASÍLIA, projetado para aliar a robustez do FUSCA, um carro consagrado no mercado, com o conforto de um automóvel com maior espaço interno e desenho mais contemporâneo. Era um carro pequeno, de linhas retas e grande área envidraçada. Produzido até 1982 (período no qual vendeu 930.160 unidades), recebeu esse nome em homenagem à então moderníssima cidade de Brasília. O aprimoramento na produção de veículos adequados às condições e exigências brasileiras levou, em junho de 1974, ao lançamento do VW PASSAT, carro de tamanho médio, com motor de quatro cilindros, refrigerado a água, e com tração dianteira, completamente diferente dos modelos anteriores e uma revolução para a época. O carro foi sucesso no Brasil e no exterior, principalmente no Iraque, para onde foram exportadas 200 mil unidades.


Em 1975, a filial brasileira já era a maior fora da Alemanha, e responsabilizava-se por 62% da produção nacional. Em 1976, a empresa iniciou a operação da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo, erguida com o propósito de produzir o modelo VW GOL, que seria lançado no mercado em 1980. Estreou com motor carburado de corpo simples e arrefecido a ar, um 1300 apelidado de “Gol Chaleira ou Batedeira”, devido ao barulho característico, com a opção da utilização de gasolina ou álcool como combustível. O nome veio da tendência em que a VOLKSWAGEN tinha em dar nomes aos veículos associados a esportes (como por exemplo, Polo, Golf e Derby). Assim, este veículo adotou um nome baseado à paixão do brasileiro pelo futebol. O VW GOL foi líder de mercado por 27 anos consecutivos e já soma mais de 7.5 milhões de unidades produzidas, tornando-se o um dos maiores sucessos da indústria automotiva nacional. Nesta época, com o parque automobilístico brasileiro consolidado, a VOLKSWAGEN decidiu ingressar no mercado de caminhões. Atualmente líder nesse mercado, produziu e vendeu 240.044 caminhões e ônibus nos primeiros 23 anos e construiu uma nova linha de montagem em Resende (RJ), inaugurada em 1996.


No início dos anos de 1980, iniciou a produção da chamada Família BX, composta pelos automóveis GOL, VOYAGE (lançado em 1981 como um sedã compacto), SAVEIRO (lançada em 1982 como uma picape compacta) e a PARATI (uma perua derivada do modelo Gol lançada em 1982). Em 1984, ingressou no segmento C, de carros de luxo com o lançamento do VW SANTANA e, em 1985, com a QUANTUM (a primeira perua com quatro portas). No ano de 1987, em um momento de queda do mercado, para reduzir os custos e ter melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, a VOLKSWAGEN e a Ford juntaram-se para criar a Autolatina Brasil. Em sete anos, a Autolatina colocou no mercado vários carros híbridos, como o Apolo, Logus e Pointer, da VOLKSWAGEN, e Verona, Royale e Versailles, da Ford. O fim da Autolatina coincidiu com a abertura da economia brasileira, em 1994. Em 1988, foi lançado o GOL GTI, primeiro carro nacional com injeção eletrônica de combustível e ignição digital com mapeamento eletrônico. Em 1993, a VOLKSWAGEN comemorava 10 milhões de veículos fabricados no país e relançava o Fusca, aproveitando vantagens fiscais oferecidas pelo governo federal para quem produzisse um carro popular. Chegando inicialmente como carro importado em 1994, o VW GOLF rapidamente se tornou um grande sucesso, introduzindo novos níveis de qualidade e dirigibilidade no mercado. Já em 1996, a empresa inaugurou a fábrica de São Carlos, também no interior de São Paulo, uma das três maiores produtoras de motores do grupo alemão no mundo. E, em 1999, iniciou a operação da moderna unidade de São José dos Pinhais, no Paraná.


Em 2002, a VOLKSWAGEN ingressou em uma nova fase de sua produção, com a inauguração da Fábrica Nova Anchieta, uma das mais modernas do mundo. Localizada na cidade de São Bernardo do Campo, a fábrica passou por uma reformulação completa para dar início à produção do VW POLO e do VW POLO SEDAN (lançado em 1993). A linha de produção foi equipada com 400 novos robôs e foi totalmente informatizada. Em março de 2003, a montadora comemorou 50 anos de Brasil com o lançamento do VW GOL TOTAL FLEX, o primeiro automóvel bicombustível do país, que deu ao consumidor a liberdade de escolher o combustível de sua preferência. Ainda este ano, lançou o VW FOX, uma das maiores revoluções do mercado automotivo nacional de todos os tempos, que tinha um melhor aproveitamento do espaço interno. No ano seguinte estreou o modelo VW CrossFox, a versão esportiva do FOX. Neste ano também foi lançada a quarta geração do Gol, chamada Gol G4, com novo face-lift e motor ainda mais potente. Em 2005 outra novidade: VW SpaceFox, o primeiro Sportvan do Brasil, devido ao visual esportivo com funcionalidades de uma minivan. Em 2008 ocorreu o lançamento do sedã compacto VW VOYAGE e do NOVO GOL, que inauguraram novos padrões de qualidade, economia, desempenho e dirigibilidade no segmento dos carros de entrada. O último sedã pequeno da montadora foi justamente o Voyage, produzido entre 1981 e 1996, e que também era uma variação do Gol, sendo o primeiro veículo da VW concebido sob o conceito de família, ou seja, mais de dois veículos derivados do mesmo carro. O modelo também foi responsável pela entrada inédita de um veículo brasileiro no mercado americano, onde, na época, recebeu o nome de FOX. Em 2010, a marca laçou a VW AMAROK, picape de tamanho médio de cabine dupla e 4 portas. O mais recente lançamento da empresa ocorreu em 2014 com o VW UP!, um modelo de minicarro urbano com design arrojado e esportivo.


Ao longo de mais de 60 anos no Brasil, a VOLKSWAGEN sempre buscou a evolução tecnológica e o aprimoramento de seus produtos. A VW foi pioneira em muitos quesitos: a utilizar injeção eletrônica de combustível (1988), a utilizar freios ABS (1992), a lançar motor 1.0 16 válvulas (1997), a realizar o teste de odores para peças de acabamento interno do veículo com padrão mundial (1998), a usar tecidos à base de PET reciclado no revestimento de bancos e interior de portas, a ter um centro de desenvolvimento, pesquisa e design e um centro técnico de crash-tests. O Departamento de Engenharia e Desenvolvimento de Produto reúnem aproximadamente 1.500 engenheiros, designers e especialistas capazes de projetar e produzir automóveis de aceitação mundial. Na engenharia, fica instalada o Centro de Impactos Veiculares, onde são submetidos a crash-test todos os veículos da marca fabricados no Brasil. Em março de 2015 a empresa atingiu a produção de 22 milhões de carros em solo brasileiro. Além disso, comemorou 45 anos do primeiro embarque de veículos para mercado no exterior, quando foram exportadas 13 unidades da Kombi e da Variant, com destino ao México e países da América do Sul, em 1970. A marca tem no Brasil um dos principais mercados do grupo alemão (o primeiro é a China e o segundo é a Alemanha). A unidade brasileira apresenta números consideráveis: faturamento superior a R$ 17.3 bilhões (dados de 2015); 23 mil funcionários; 4 fábricas; mais de 600 concessionárias; 290.000 carros vendidos (2015); 12.2% de participação de mercado; 19 modelos diferentes disponíveis; e 124.959 unidades exportadas em 2015, embarcando seus produtos para 16 países da América do Sul, América Central, América do Norte e África.


A marca no mundo 
A empresa alemã, maior montadora da Europa e segunda maior do mundo, vendeu em 2015 mais de 9.9 milhões de veículos (4.424.000 somente da marca VOLKSWAGEN) em 153 países, sendo ainda proprietária das marcas Audi, Lamborghini, Bentley, Bugatti, Porsche, SeatŠkoda e Ducati (motocicletas), além das montadoras de caminhões e ônibus Scania e Man. A montadora alemã possui 119 fábricas espalhadas por 31 países. Atualmente, somente a marca VOLKSWAGEN oferece aproximadamente 25 modelos diferentes, com participação global de 12.3% no segmento de automóveis de passeio. Os modelos mais vendidos da montadora em 2015 foram o VW GOLF com 1.05 milhões de unidades, seguido do VW JETTA com 843.000 unidades e do VW POLO com 765.000 unidades. Além disso, os veículos comerciais da VW venderam 456 mil unidades em 2015. Os mais de 610 mil funcionários produzem diariamente aproximadamente 42 mil veículos. Somente os automóveis com a marca VOLKSWAGEN faturaram €106.2 bilhões em 2015. 

Você sabia? 
O VW GOLF já vendeu mais de 32 milhões de unidades em mais de 120 países. Este número coloca o modelo entre os veículos mais produzidos da indústria automotiva e garante o título de carro europeu de maior sucesso da história. 
Em 2012, durante a Rio+20, a VOLKSWAGEN apresentou sua iniciativa global Think Blue., que incorpora o objetivo de criar soluções e produtos ecologicamente corretos. Com isso, a marca estabelece o compromisso com o desenvolvimento sustentável e apresenta suas práticas ligadas aos três pilares de sustentabilidade: o ambiental, o social e o econômico. O conceito tem como proposta tornar a mobilidade mais eficiente e sustentável, acessível a todos, e se aplica em tecnologias ambientais, como por exemplo, o desenvolvimento de carros mais eficientes, e na redução de emissões na produção de veículos. Essa iniciativa foi colocada em cheque depois dos escândalos de fraudes nas emissões de poluentes denunciadas em 2015. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Exame, Época Negócios e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico, Folha, Estadão, O Globo e Meio Mensagem), portais (UOL e Terra), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 9/6/2016

6 comentários:

Anônimo disse...

Muitooo obrigado pelas preciosas informações...
Nos ajudou muito em um trabalhao academico.

Mário Wellington Queiroga e Farias disse...

Site muito Preciso, adorei-o!!
REcomendo a todoos!!

Anônimo disse...

Eu sou fã d volkswagen!!!!!

Unknown disse...

Cara sério que foi fundada pelo Hitler cara

Luiz Carlos disse...

Sou fã da marca e tenho o up! Um subcompacto sem igual no mercado. Não importam o que falam, Volkswagen é a melhor

Unknown disse...

VW sempre foi a melhor montadora de carros