20.2.11

COINSTAR

Para muitas pessoas, especialmente no Brasil, moedas valem balas, pirulitos e chicletes, recebidos como troco. Para outras, as moedas ficam quase esquecidas no fundo da gaveta, em potinhos ou até mesmo na carteira. E muitos ainda, não vêem a hora de se livrar delas. Mas para a COINSTAR, elas valem dinheiro e satisfação para seus usuários.
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A história
Tudo começou no final dos anos 80 quando o estudante Jens Molbak estava em seu dormitório na Universidade de Stanford olhando para uma jarra cheia de moedas e pensando em uma maneira fácil e rápida de como transformá-las em “dinheiro”. Inicialmente o jovem não conseguiu idealizar uma maneira de trocá-las por dinheiro (notas) de forma conveniente e rápida. Mas, em 1989, ao entrevistar clientes de supermercados para seu projeto de graduação na faculdade, ele confirmou sua suposição: uma enorme quantidade de pessoas tinha moedas esquecidas em casa (dentro de gavetas, potes e até em cofrinhos), que julgavam não terem muito valor. E o mais importante: a tarefa de contá-las e trocá-las pelo valor correspondente em notas era muito trabalhoso e requeria tempo.
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Dois anos mais tarde, em 1991, ele fundou com a ajuda de dois companheiros de faculdade, entre eles Daniel Gerrity, a COINSTAR. O produto da nova empresa: oferecer uma maneira fácil e conveniente das pessoas trocarem suas moedas por notas de dinheiro. E como isto seria feito? Através de uma máquina automática que contasse de forma rápida e segura as moedas, cabendo ao consumidor a “árdua tarefa” de apenas inserir as moedas. A empresa cobraria uma percentagem pela contagem e troca das moedas. No ano seguinte as máquinas já estavam prontas para serem colocadas em testes. As primeiras máquinas automáticas de contagem e troca de moedas foram instaladas dentro de quatro lojas da rede de supermercado Piggly Wiggly na cidade californiana de San Francisco. Após contar as moedas as máquinas emitiam um voucher que teria que ser trocado no caixa dos supermercados por dinheiro. E de cada quatro cupons, três eram gastos com compras no supermercado. Os clientes amaram o serviço e a conveniência que ele proporcionava. Rapidamente centenas de outras máquinas foram instaladas em várias cidades americanas, e fizeram tanto sucesso que a COINSTAR foi apontada com uma das empresas de maior crescimento do país em 1993.
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Dois anos mais tarde, já eram 263 máquinas automáticas instaladas pelo país. Em 1996 existiam mais de 900 máquinas da COINSTAR instaladas em 18 estados americanos. Era um verdadeiro sucesso. E mais, essas maquininhas verdes se transformaram em ícones de conveniência para os consumidores americanos. Em 1997, a empresa ampliou sua presença com a instalação de máquinas em instituições financeiras e nas lojas da rede varejista Target. Pouco depois, em 1998, criou uma divisão internacional, e nos anos seguintes os serviços da COINSTAR chegariam ao Canadá (1999), Reino Unido (2001) e Irlanda. Além disso, novos serviços foram introduzidos em suas máquinas além da contagem e troca das moedas (batizado de Coins to Cash®): trocá-las por vale presente e eCertificate de varejistas credenciados como Amazon, Starbucks, Borders, Lowe’s, Banana Republic, GAP, Old Navy, iTunes, J.C. Penney e CVS Pharmacy; doação para instituições beneficentes credenciadas (Coins That Count®) como American Red Cross, Leukemia and Lymphoma Society, WWF e Unicef; depósito do valor em conta corrente; e transferência de dinheiro.
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Recentemente a empresa vendeu sua divisão de transferência de dinheiro para a Sigue por US$ 41.5 milhões para focar suas energias nos negócios de máquinas de contagem de moedas e aluguel de filmes. Além disso, a empresa está estreitando laços com a Apple para desenvolver um mecanismo para filmes online. Há pouco tempo atrás, a COINSTAR fez uma estimativa: 80% dos lares americanos guardam moedas em gavetas, potes e outros recipientes que equivalem a US$ 10.5 bilhões. Baseado nisso, o sucesso dos serviços da empresa tem um futuro ainda mais promissor.
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A evolução visual
Recentemente a empresa remodelou completamente a identidade visual de seu principal serviço. O novo logotipo da COINSTAR ganhou um visual mais moderno e dinâmico, eliminando a estrela, que no logo antigo tinha enorme destaque. A nova identidade visual dá mais ênfase para as moedas, que são as principais “estrelas” do serviço prestado pela empresa.
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Os slogans
Coins in. More out.
Coins to the power of more.

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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1991
● Fundador: Jens Molbak e Dan Gerrity
● Sede mundial: Bellevue, Washington
● Proprietário da marca:
Coinstar, Inc.
● Capital aberto: Sim (1997)
● Chairman: Deborah L. Bevier
● CEO: Paul Davis
● Presidente: Gregg A. Kaplan
● Faturamento: US$ 1.43 bilhões (2010)
● Lucro: US$ 65.9 milhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 1.4 bilhões (fevereiro/2011)
● Máquinas automáticas: 19.500
● Presença global:
6 países
● Presença no Brasil:
Não
● Funcionários: 2.500
● Segmento: Financeiro
● Principais produtos:
Máquinas automáticas de troca de moedas
● Outros negócios: Quisques de DVD (Redbox)
● Slogan: Coins in. More out.
● Website: www.coinstar.com
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A marca no mundo
Atualmente a COINSTAR disponibiliza seus serviços em seis países como Estados Unidos, Porto Rico, Canadá, Reino Unido, Irlanda e México, através de mais de 19.500 máquinas automáticas localizadas em supermercados, drogarias, grandes redes varejistas, lojas de conveniência, restaurantes e centros de compras. As máquinas da COINSTAR processam mais de 50 bilhões de moedas todos os anos, em um valor estimado de US$ 3 bilhões. Hoje em dia, a empresa cobra 9.8% do valor total para prestar seus serviços.
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Você sabia?
Em mais de duas décadas a COINSTAR processou aproximadamente 400 bilhões de moedas. A maior transação já efetuada pela empresa foi a troca de US$ 13.000 em moedas realizada por um homem do estado do Alabama.
A empresa é proprietária da REDBOX, quiosques de venda e aluguel de DVD, que atualmente possui mais de 22.500 máquinas automáticas espalhadas pelos Estados Unidos.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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Última atualização em 20/2/2011

2 comentários:

Romulo disse...

A história da Coinstar nos mostra que as idéias mais inovadoras podem ser criadas a partir de coisas cotidianas simples. Ótimo post.

garry disse...

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