11.7.06

CHRYSLER


Carros com design ousados que aliam alto desempenho e praticidade para qualquer situação, tornando o ato de dirigir um enorme prazer. A CHRYSLER, uma das mais importantes montadoras do mundo, apesar do momento difícil pelo qual atravessou nos últimos anos, foi, e ainda será, uma definidora de tendências no setor automobilístico mundial. Afinal, a tradicional montadora oferece o charme e a sofisticação do design americano, tecnologia inovadora, funcionalidade e todos os recursos de segurança que uma família deseja para chegar confortavelmente ao seu destino.

A história
A história começou em 1923 quando Walter Percy Chrysler, que havia trabalhado na GM (onde ocupou o cargo de vice-presidente), juntamente com a Willys-Overland e a Buick, proprietária das empresas de automóveis “Chalmers” e “Maxwell”, resolveu fundar sua própria montadora de automóveis na cidade de Detroit baseada na infraestrutura da Maxwell Motor Car. No ano seguinte, redefinia o conceito de carros de passeio ao apresentar, no dia 5 de janeiro, o modelo CHRYSLER SIX, primeiro veículo de sua marca, que incluía um motor de seis cilindros, além de freios hidráulicos nas quatro rodas como equipamento de série. Este modelo foi apresentado oficialmente ao público no Hotel Commodore, durante a realização do Salão do Automóvel de Nova York. Na realidade, W. P. Chrysler queria que seu automóvel fosse exposto no Salão do Automóvel, mas como o modelo ainda não se encontrava em produção, a organização recusou o seu pedido. A solução encontrada foi colocar o modelo, que apresentou pela primeira vez o medalhão dourado com a inscrição CHRYSLER, na entrada do Hotel Commodore, por onde passavam todos os dias muitos investidores e expositores. A sua estratégia acabou recompensada quando um banqueiro da Chase Securities assinou um acordo no valor de US$ 5 milhões com a Maxwell Motor Corporation para financiar os planos futuros. Em seu primeiro ano o modelo vendeu 32 mil unidades.


No dia 6 de junho de 1925 surgiu oficialmente a CHRYSLER CORPORATION como sucessora da Maxwell Motor Car, que começou a produzir seus carros em séries. Nesse mesmo ano lançou o CHRYSLER FOUR, cuja velocidade atingia 93 km/h, e que arrastou um milhão de pessoas em 4 dias de apresentação no showroom. Nesta época nova empresa havia crescido rapidamente, contando com 3.800 concessionárias somente nos Estados Unidos e alcançando um lucro impressionante de US$ 17 milhões. Pouco depois, em 1926, a montadora ingressou no segmento dos carros de luxo com o modelo IMPERIAL E-80, que na época alcançava 80 milhas por hora. No ano de 1928, a empresa comprou a montadora DODGE, empresa automotiva com uma sólida reputação na fabricação de veículos resistentes e confiáveis, e lançou as marcas DeSoto e Plymouth, com carros custando entre US$ 670 à US$ 725.


Enquanto os Estados Unidos mergulhavam na crise econômica da Grande Depressão, Walter P. Chrysler recusava-se a deixar sua jovem empresa sofrer. Sem medo de enfrentar os tempos difíceis, a CHRYSLER apresentou um dos automóveis mais inovadores de todos os tempos: o AIRFLOW de 1934. Concebido pelo engenheiro Carl Breer, este modelo foi o primeiro carro a levar o design do automóvel para o futuro, cujas características passavam pelos princípios aerodinâmicos. A ideia de Breer surgiu quando estava observando aviões de caça realizando manobras, levando-o a pensar que os automóveis também poderiam ser desenhados para ser o mais eficiente possível. O lendário piloto americano Orville Wright foi consultado no projeto e os dois começaram a desenvolver modelos com frentes em gota de água e testaram-nos no novo túnel de vento construído na sede da CHRYSLER em Higland Park. Apesar do veículo não emplacar nas vendas, determinou alguns padrões da indústria automobilística. Em 1938 a montadora se estabeleceu no México. No começo da década de 40, introduziu no mercado a luxuosa Station Wagon TOWN & COUNTRY (lançada em 1941), e modelos conversíveis. Com o início da Segunda Guerra Mundial, a empresa dedicou-se a projetos de veículos militares. Até ao fim da guerra em 1945, as fábricas e os empregados da CHRYSLER produziam de tudo, desde motores para os aviões B-29 Superfortress, até tanques Pershing.


Entre 1947 a 1950, a montadora investiu na construção e aquisição de 11 novas fábricas. Em 1950 lançou no mercado uma grande inovação, o sistema elétrico de vidros. Um motor Hemi V8 com 300 cv, apresentado em 1951 como o mais potente destinado a carros de passageiro, acabou por propulsionar um dos modelos mais fantásticos da marca - o CHRYSLER C-300 de 1955. Sendo um dos modelos mais potentes dessa época, se impôs no circuito NASCAR (categoria de automobilismo mais popular dos Estados Unidos), vencendo 20 das 40 corridas disputadas. Pouco depois, em 1957, um dos carros de maior sucesso da montadora, o CHRYSLER DART, foi lançado no mercado. Foi também nesse mesmo ano, que, depois de uma grande expansão interna no pós-guerra, a CHRYSLER formou uma equipe de operações internacionais com sede na Suíça para vender seus modelos na Europa. O ano seguinte foi marcado por uma grande novidade: disponibiliza em seus modelos o controle automático de velocidade. Em 1960, após 33 anos de existência, a marca DeSoto teve sua linha de montagem extinta. Porém este ano não foi marcado somente por notícias ruins: a CHRYSLER introduziu o chassi monobloco, que trouxe mais segurança aos automóveis e rapidamente viria a ser aplicado em todos os seus modelos.


O lançamento mais celebrado da CHRYSLER em meados dos anos 70 foi o NEWPORT CORDOBA HARDTOP - primeiro modelo a utilizar a designação “Cordoba”, que se tornou famoso pelos anúncios televisivos protagonizados pelo ator Ricardo Montalban, o misterioso senhor Roarke na série de TV A Ilha da Fantasia. A empresa passou por grandes dificuldades financeiras nesta década devido às crises petrolíferas e à mudança de linhas em seus modelos que não agradou ao mercado e principalmente aos consumidores. Além disso, com as pressões para produzir automóveis com maior autonomia, as vendas da CHRYSLER ficaram abaixo das rivais e a montadora dos carros potentes perdeu espaço para a indústria japonesa que chegava ao mercado americano. Porém, o executivo Lee Iacoca, que assumiu a presidência em 1978, mudou o rumo trágico que a empresa poderia ter preparando o caminho para uma das histórias de sucesso mais marcantes do mundo dos negócios nos anos 80. A década seguinte foi de recuperação para a empresa, que lançou vários modelos de sucesso, incrementando assim suas vendas. No início dessa década a CHRYSLER já estava a caminho de uma recuperação com o lançamento do primeiro modelo conversível em 12 anos - o LeBaron. Com base na comprovada plataforma K-car, o modelo agradou em cheio os amantes de carros conversíveis. Os modelos baseados na plataforma K-car fizeram tanto sucesso, que a empresa começou a produzir uma limusine baseada nessa plataforma em 1985. Por US$ 26.318, podia-se ter uma verdadeira limusine com o luxo da CHRYSLER.


O presidente da empresa, Lee Iacocca, era bem conhecido do público norte-americano durante esses anos. Em anúncios televisivos e de imprensa, ele aparecia ao lado da gama de produtos da montadora, apresentando orgulhosamente a “THE NEW CHRYSLER”. Os consumidores apreciaram a integridade de Lee Iacocca, o que contribuiu para melhorar a imagem de toda a indústria automobilística americana. Num desses comerciais, ele aparecia dizendo a seguinte frase “If you find a better car, buy it!” (algo como, Se você encontrar um carro melhor, compre!). Um dos principais modelos da marca nesta nova fase foi lançado em 1984 com a introdução da minivan VOYAGER, que revolucionou o mercado nesse segmento. Depois de 9 anos de ausência no mercado europeu, a empresa voltou a exportar carros para o velho continente em 1987.


Apesar de lançar modelos de sucesso na década de 90 como o revolucionário CHRYSLER CIRRUS (1992), com seu designer aerodinâmico moderno e único; CHRYSLER CONCORD; a minivan PACIFICA; o CHRYSLER SEBRING CONVERTIBLE, que se tornou um grande sucesso; e o modelo LHS, que possuía como grande virtude o máximo de espaço pelo mínimo do preço, a CHRYSLER começou apresentar enormes problemas, dando início a uma crise financeira sem precedentes em sua história. O socorro veio em maio de 1998, quando a Daimler-Benz AG e a CHRYSLER CORPORATION decidiram unir-se numa fusão, avaliada em US$ 36 bilhões. Esta fusão criou uma empresa que se encontrava entre as três maiores do setor automobilístico em termos de receitas, a DaimlerChrysler. Sob o comando da empresa alemã, novos modelos de automóveis foram lançados, entre eles o novo CHRYSLER 300M (1999), que foi eleito carro do ano; e o CHRYSLER PT CRUISER, apresentado oficialmente no dia 6 de janeiro de 2000 no Salão do Automóvel Americano.


Mesmo assim, a CHRYSLER continuava sendo deficitária, e arrastava junto a empresa alemã, que no dia 14 de maio de 2007, resolveu vendê-la para o fundo de investimento americano Cerberus Capital Management. O nome CHRYSLER LLC foi adotado após a dissolução da DaimlerChrysler. Mesmo sob nova direção, os problemas se agravaram e a montadora enfrentou diversos problemas na tentativa de driblar a grave crise. Os principais motivos para o prognóstico pessimista eram a dependência excessiva de modelos utilitários e a ausência de subsidiárias internacionais lucrativas.


No final de 2008 aconteceu uma coisa praticamente impensada anos atrás: a CHRYSLER decidiu parar suas fábricas no mundo inteiro e só reabri-las no dia 19 de janeiro. A medida foi causada, segundo a montadora, pela falta de crédito para a compra de veículos nos Estados Unidos. Nem a ajuda financeira de bilhões de dólares do Governo Americano conseguiu amenizar a situação, deixando a montadora praticamente sem saída. A única, e desesperada solução, foi o pedido de concordata no dia 30 de abril de 2009 e a assinatura de um acordo com a italiana FIAT, que passou a deter, em um primeiro momento, entre 20% e 25% da montadora americana.

Sob o comando da FIAT, que aos poucos aumentou sua participação na montadora (hoje tem aproximadamente 70%), o que parecia impossível aconteceu: a CHRYSLER saiu da concordata, enxugou sua linha de produtos, lançou motores menos poluentes e mais econômicos, apresentou novos modelos, remodelou alguns de seus clássicos, como por exemplo, o CRHYSLER 300 e a minivan Town & Country, adotou uma nova identidade visual e um novo posicionamento com o slogan “Imported From Detroit”, uma clara tentativa para resgatar o orgulho de uma das cidades mais devastadas pela recente crise americana. O resultado dessas ações: crescimento nas vendas, alta no faturamento, lucro e por incrível que pareça, com a crise na Europa, se tornou uma das salvações da italiana FIAT para continuar sendo lucrativa. Que reviravolta.


A linha do tempo
1989
Lançamento do CHRYSLER TOWN & COUNTRY, uma minivan perfeita para toda família, fosse durante a semana na cidade ou nas viagens e passeios do fim de semana e das férias. A primeira versão do modelo havia sido introduzida no mercado no início da década de 40. Em 2012 foi totalmente remodelado, adquirindo design sofisticado e equipada com o novo motor Pentastar V6 de 3,6 litros, que oferece a melhor potência da categoria com economia de combustível. Entre as novidades estão o volante aquecido, novo rack de teto Stow ‘n Place™, que permite armazenamento nos trilhos quando não está sendo utilizado, e novo modo de economia de combustível, que ajuda o motorista a maximizar a eficiência de consumo. A TOWN & COUNTRY foi o primeiro veículo da linha a incorporar o novo logotipo da marca, com novas asas. Após introduzir mais de 75 inovações no segmento de minivans e 13 milhões de unidades vendidas, a CHRYSLER mantém-se como referência no segmento, com o melhor e mais inovador veículo para transporte de pessoas e bagagem.
1993
Lançamento do CHRYSLER CONCORD, um sedã de porte grande.
1995
Lançamento do CHRYSLER SEBRING, um sedã de porte médio que fez enorme sucesso no mercado americano.
Lançamento do CHRYSLER CIRRUS, um sedã de porte médio.
1996
Lançamento do CHRYSLER SEBRING na versão conversível.
2001
Lançamento do CHRYSLER PT CRUISER, um modelo compacto com estilo “retro”. O modelo era uma prova de que o espírito de ousadia da marca estava mais vivo do que nunca. Cheio de inovações e com um desenho “clássico-moderno”, o modelo demonstrava novamente a dedicação da CHRYSLER em criar automóveis que se inspiram no passado e que redefinam o futuro. O original foi feito em 1992 com nome de POSTOKER, e lançado somente na Inglaterra, logo saindo de linha. O modelo teve sua produção encerrada em meados de 2009, como parte de rejuvenescimento da linha de produtos da marca.
2004
Lançamento do CHRYSLER PACIFICA, um crossover de porte médio/grande, que oferecia um ótimo espaço interno unido com um estilo sóbrio e elegante. Com um interior com capacidade para acomodar até seis passageiros, o modelo era voltado para o uso familiar, contando com um acabamento impecável e trazendo inclusive sistema de câmeras para ajudar o motorista na hora de estacionar.
Lançamento do CHRYSLER CROSSFIRE, um roadster conversível de dois lugares fruto da parceria entre a montadora americana e a Mercedes-Benz. O modelo que utilizava a plataforma do Mercedes-Benz SLK, não fez o sucesso esperado e foi retirado do mercado em 2008. As vendas do modelo na Europa até que eram razoáveis, rendendo 80.000 unidades durante cinco anos de vida, todas essas unidades tendo sido feitas na Alemanha. Já nos Estados Unidos, em seu último ano, foram vendidas apenas 8.000 unidades, número irrisório para um mercado daquele tamanho.
2005
Lançamento do CHRYSLER 300C, um sedã de porte grande com capô longo, ampla grade dianteira cromada e traseira curta. O design externo exibia o requinte que era oferecido também internamente. Para quem tinha um perfil mais esportivo, o modelo oferecia a versão SRT8, impulsionada por um motor V8 de impressionantes 431cv de potência. Em 2011 foi lançada a nova geração do enorme sedã de mais de 5 metros de comprimento e 56 anos de uma história descontinuada algumas vezes. A primeira novidade visível são os conjuntos de LEDs nos faróis dianteiros. A silhueta do sedã também foi modificada. A carroceria parece mais elevada em relação ao solo; as caixas de roda estão mais suaves; e a área envidraçada aumentou, descendo um pouco a linha de cintura. O modelo perdeu aquele ar de carro de gangstar rapper. Em suas duas pontas, o 300 ostenta o novo logotipo da marca, predominantemente azul. Os propulsores disponíveis são o novo Pentastar V6 de 3,6 litros, feito de alumínio, que entrega 292 cavalos de potência, e o conhecido Hemi de 5,7 litros e oito cilindros em V, gerador de 363 cavalos e capaz de funcionar com apenas quatro cilindros nas situações em que pode economizar combustível.
2007
Lançamento do CHRYSLER ASPEN, um utilitário esportivo de porte grande. O modelo trazia como destaque o seu interior com bons equipamentos, incluindo sistema de som e imagem de última geração com direito a telas de LCD atrás posicionadas no teto para os passageiros do banco traseiro. Como não poderia ser diferente contava com muita potência à dispor do motorista, sendo equipado com o tradicional e beberrão V8 com 4.7 litros e 335 cavalos, contando ainda com uma caixa de câmbio automático de cinco velocidades e tração 4×4.
2010
Lançamento do CHRYSLER 200, um sedã de porte médio imponente, e sua versão conversível. O novo modelo na verdade é o tradicional Sebring reconstruído. O novo modelo da montadora é um sedã de aparência forte, desenho retilíneo que passa robustez e mantém a imponência e a classe da marca, trazendo novidades no visual como novos para-lamas, a grande grade dianteira, diferencial da CHRYSLER, novo capô, faróis de neblina, lanternas traseiras com Leds e um novo painel de instrumentos.


O museu
No mês de outubro de 1999 foi inaugurado em Auburn Hills, estado americano do Michigan, o WALTER CHRYSLER MUSEUM, um maravilhoso museu em homenagem ao fundador da montadora americana que ilustra de forma perfeita e expõe modelos (alguns deles extremamente raros) que ajudaram a construir a história da tradicional marca. Ricamente decorado com detalhes históricos das marcas CHRYSLER, DODGE, JEEP, PLYMOUTH e AMC, o visitante literalmente mergulha em saudosos tempos que a indústria automobilística americana reinava absoluta no mundo. No museu o visitante que é apaixonado por carros poderá ver de perto modelos como DeSotto, o Nash, o Hudson e o Willys, ícones da marca que fizeram história e que estão entre os mais desejados por grandes colecionadores.


Uma simbologia cheia de história
As famosas asas prateadas (WINGED) da CHRYSLER tiveram sua primeira aparição pública no Hotel Commodore, durante o Salão do Automóvel de Nova York em 1924, no modelo CHRYSLER SIX - o primeiro automóvel de preço acessível do mercado americano. Para os hóspedes do hotel, as distintas asas prateadas fixadas na grade do radiador do novo modelo em conjunto com um medalhão dourado com a inscrição CHRYSLER, sinalizavam a chegada de uma nova referência na engenharia e no design de automóvel. Nos anos seguintes, este símbolo ornava a tampa do radiador de todos os modelos da marca (foto abaixo), e entre 1931 a 1934, uma gazela voadora apoiava-se nessas asas. Assim não é surpresa que o inovador CHRYSLER AIRFLOW de 1934 não tinha apenas as asas no topo da grade frontal, mas também nos para-lamas traseiros. A CHRYSLER continuou a utilizar as asas como símbolo durante os anos 30, 40 e até finais dos anos 50.


Este símbolo atingiu seu auge em 1951 quando uma versão maior e mais arrojada foi utilizada para celebrar o lançamento do novo motor Hemi V8. Infelizmente as asas foram retiradas em 1957 quando o público deixou de apreciá-las. As asas prateadas e o medalhão dourado voltaram às grades do radiador dos modelos CHRYSLER em 1995. Dois anos depois, uniram-se estes dois emblemas. Em 2011, para deixar claro que está vivendo um novo tempo depois da grave crise, a CHRYSLER apresentou seu novo logotipo: as famosas asas prateadas forma totalmente remodeladas, ganhando um visual muito mais moderno e imponente. Hoje em dia, este símbolo conta uma orgulhosa história de excelência em engenharia e design, ornamentando todos os modelos da marca. Atualmente este símbolo é utilizado somente nos automóveis da montadora, e não como logotipo da empresa.


Outro símbolo marcante da CHRYSLER é uma estrela de cinco pontas, formada a partir de um pentágono com cinco triângulos para representar a precisão da engenharia. Utilizado pela primeira vez em outubro de 1962, o símbolo (chamado de “PENTASTAR”) se tornou de fácil reconhecimento junto aos consumidores, especialmente em sua fase de expansão internacional. Ele foi utilizado extensivamente em todas as concessionárias da montadora, em campanhas publicitárias, materiais impressos, nas outras marcas do grupo e em qualquer produto fabricado pela CHRYSLER. O símbolo continuou representando a CHRYSLER até 1998, quando a montadora foi comprada pela alemã Daimler AG. Com a venda da CHRYSLER em 2007, a montadora oficialmente reviveu seu tradicional símbolo, agora em três dimensões, modernizado e na cor prata, passando a adotá-lo como logotipo corporativo (do CHRYSLER GROUP).


Os slogans
Imported from Detroit. (2011)
Engineered Beautifully. (2007)
Inspiration Comes Standard. (2004)
Drive & Love. (2002)
Engineered to the Power of Cars. (1998)
Inspiração de série. (Brasil)


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 6 de junho de 1925
● Fundador: Walter Percy Chrysler
● Sede mundial: Auburn Hills, Michigan
● Proprietário da marca: Chrysler Group LLC
● Capital aberto: Não
● Chairman: Sergio Marchionne
● CEO: Saad Chehab
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Concessionárias: 4.000
● Vendas globais: 1.369.114 unidades (2011)
● Presença global: 120 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 58.000
● Segmento: Automobilístico
● Principais produtos: Automóveis de passeio e minivans
● Concorrentes diretos: Ford, Chevrolet, Toyota e Honda
● Ícones: O símbolo Winged
● Slogan: Imported from Detroit.
● Website: www.chrysler.com

A marca no mundo
Atualmente a CHRYSLER, considerada a menor das três grandes de Detroit, ao lado de Ford e General Motors (GM), comercializa sua linha de automóveis em mais de 120 países ao redor do mundo, incluindo suas outras marcas, Jeep, Dodge e Ram Truck. Em 2011 a CHRYSLER vendeu mais de 1.36 milhões de veículos, faturou US$ 54.9 bilhões (incluindo todas as marcas do grupo) e voltou a ser lucrativa. Somente a marca CHRYSLER vendeu mais de 288.000 em 2011. A montadora possui seis Centros Técnicos e 14 fábricas, vendendo seus veículos em uma rede composta por mais de 4.000 concessionárias.

Você sabia?
Líder de vendas no segmento de minivans no mercado americano em 2010, a TOWN & COUNTRY recebeu o prêmio de carro mais seguro para o transporte de animais de estimação.
O famoso edifício Chrysler Building, localizado em Manhattan, foi construído como um símbolo da superioridade e imponência dos automóveis da CHRYSLER e se tornou um dos prédios mais bonitos do mundo. Inaugurado em 1930, em seu topo tem um espiral de aço inoxidável com arcos brilhantes e janelas triangulares vazadas, semelhantes ao radiador de um automóvel. O metal chamado “Nirosta” foi escolhido por sua capacidade de refletir a luz do sol como o chassi de um carro novo.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (BusinessWeek, Fortune, Época Negócios e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 9/11/2012

4 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia.
Sou um aluno de Projeto Visual, e gostaria de ter alguns projetos detalhados de Lee Iacocca, pois necessito de fazer uma trabalho.
Grato
Email: w.luga@superig.com.br

Unknown disse...

Estou querendo comprar uma mine van fico feliz por saber que posso confiar na marca comprarei sem medo

mephisto disse...

Chrysler tem á ver ou ligação com a marca plymouth??? ....

Anônimo disse...

sim tem ligação com plymouth ,acho que tem tambem com a jeep