15.5.06

FABER-CASTELL


“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo, e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo...”. Você pode até não saber toda a letra da música, mas tenho certeza de que não pode deixar de associá-la à marca FABER-CASTELL e seus tradicionais lápis, produzido aos milhões todos os anos, mesmo na era da internet. É com o lápis que as crianças do mundo todo aprendem a escrever. É indispensável para todos os tipos de anotações, traçados e rascunhos - sobretudo para o que possa ser escrito ou desenhado à mão. E é justamente por isso que a marca FABER-CASTELL se faz presente em toda a infância de uma criança, independente do país em que ela esteja. 

A história 
A empresa foi fundada pelo hábil aprendiz de carpinteiro Kaspar Faber em 1761, em Stein, próximo a cidade alemã de Nuremberg, para a produção de lápis. A partir de 1784, sob o comando de Anton Wilhelm, filho de Kaspar Faber, a empresa passou a chamar A.W. FABER. Ele então tratou de expandir a pequena oficina adquirindo imóveis adicionais, aumentou a produção de lápis e assim a empresa começou a crescer em um ritmo mais acelerado. De 1810 a 1839, Georg Leonhard Faber conduziu os negócios em uma época de grandes dificuldades políticas e econômicas. E diante deste cenário, ele não conseguiu evitar um forte declínio da produção e a resultante ameaça à sobrevivência da empresa. Após a morte de seu pai, Georg Leonhard em 1839, Lothar von Faber passou a administrar a fábrica de lápis. Depois de adquirir uma valiosa experiência em empresas fabricantes de instrumentos de escrita, nas cidades de Londres e Paris, o jovem de apenas 22 anos revisou e reposicionou os negócios de seu pai. Guiado por uma forte visão e força de vontade, ele levou a empresa adiante. Estabelecendo como objetivo “... atingir a mais alta posição produzindo os melhores produtos do mundo...”, ele deu início à era Lothar von Faber: criou o lápis hexagonal, desenvolveu os primeiros lápis de qualidade alemã e os identificou com o nome A.W. FABER, nascendo assim, o primeiro lápis de marca que o mundo conheceu.


Em 1843, através de um escritório de vendas em Nova York, os primeiros lápis com a marca A.W. FABER foram vendidos em solo americano, inaugurando, seis anos mais tarde, a primeira subsidiária estrangeira da empresa no país. Em seguida foram fundadas filiais em Paris e Londres, como consequência das Grandes Exposições que existiam nessas cidades na época. Dá-se então início ao processo de globalização da empresa e da marca. Lothar Faber definiu um padrão de comprimento, dureza e espessura para os lápis em 1851, que depois viria a ser adotado pro todos os outros fabricantes do setor. Lothar Faber garantiu também uma vantagem decisiva sobre a concorrência quando adquiriu os direitos exclusivos sobre a exploração de uma mina de grafite localizada na Sibéria em 1856. Um prospector de ouro francês descobrira o depósito e ofereceu uma parceria à A.W. Faber, que agora já era uma empresa de renome. Os blocos de grafite tinham que ser transportados por renas através de regiões hostis das montanhas Sayan, aproximadamente 321 km a oeste de Irkutsk, e, em seguida, de barco pelo rio Amur até a costa leste, de onde seguia pelo oeste do Pacífico e passava pelos oceanos Índico e Atlântico até chegar a Hamburgo. Ainda assim se tratava de um empreendimento que valia a pena, e os “lápis siberianos”, envoltos pela madeira de alta qualidade da Flórida, eram vendidos em todo o mundo. Já no início da década de 1860, a A.W. Faber produzia lápis com pontas de borracha, que se tornaram especialmente populares nos Estados Unidos. As borrachas feitas pela A.W. Faber vinham em várias formas e tamanhos: retangulares ou redondas, com ou sem uma capa de madeira decorada. Em 1875, a empresa obteve a patente desta borracha elíptica incomum, mas extremamente útil.


Somente em 1898 a empresa passou a se chamar oficialmente FABER-CASTELL, isto em virtude do casamento da neta de Lothar, Ottilie von Faber, com o conde Alexander zu Castell-Rüdenhausen, oriundo de uma das mais antigas e nobres famílias da Alemanha. Antes de morrer, Lothar deixou em seu testamento o desejo de preservar seu sobrenome, uma vez que a neta o perderia ao casar-se com Alexander. Sendo assim, foi criado o sobrenome Faber-Castell, denominação que atendeu ao pedido dele e tornou-se o novo nome da empresa. Em 1905, ocorreu o lançamento do famoso lápis CASTELL 9000, juntamente com a imagem de dois cavaleiros duelando, hoje utilizada em suas embalagens e que compõe o logotipo da marca FABER-CASTELL. Para diferenciá-los dos concorrentes, o Conde Alexander, escolheu a cor da tinta de seu revestimento: verde-escuro. Com o passar dos anos esses lápis se tornaram um clássico, reconhecidos no mundo inteiro. Atualmente esta tradicional linha de lápis oferece 14 graduações, que vai do 6B ao 6H, sendo o instrumento ideal para desenhar e fazer esboços. Em 1911 foi comemorado o 150º aniversário de fundação da empresa, que possuía 2.000 trabalhadores e 200 membros nas equipes técnicas e financeiras, com um total de aproximadamente 100 mil clientes regulares em todo o mundo.


A Primeira Guerra Mundial afetou de maneira significativa a economia alemã, e a FABER-CASTELL estava entre as empresas que sofreram enormes prejuízos. Várias operações estrangeiras foram confiscadas e as subsidiárias americanas foram liquidadas após o cessar-fogo. Passaram-se vários anos até que a A.W. FABER-CASTELL conseguisse ingressar novamente na América do Norte (somente em 1994 a empresa obteve sucesso na reaquisição dos direitos da marca nos Estados Unidos e no Canadá). A definitiva ascensão mundial da marca alemã começou no ano de 1948, pouco depois do término da Segunda Guerra Mundial, quando foram lançadas as primeiras lapiseiras para desenho, principalmente para desenho técnico, necessitando de grafite com um diâmetro de poucos milímetros. Em 1950, adquiriu a empresa Osmia e iniciou à produção de canetas tinteiro sob a marca FABER-CASTELL. A empresa voltou a crescer internacionalmente a partir da década de 1960 quando novos produtos foram lançados no mercado e novas unidades fabris foram inauguradas, como por exemplo, a fábrica de instrumentos para escrita, desenho e pintura na Austrália em 1962; a fábrica de marca-textos na Áustria e um escritório de vendas em Viena; e a fábrica para produção de canetas esferográficas na cidade de Lima no Peru em 1967. Nesta época a FABER-CASTELL se tornou a maior produtora de lápis do mundo.


Em 1993 tem início o realinhamento do Grupo FABER-CASTELL. Tendo como foco principal uma revisão completa da imagem da marca e de sua comunicação visual lançada em escala mundial. No ano seguinte a empresa deu um importante passo ao readquirir os direitos sobre a marca nos Estados Unidos, que foram perdidos como resultado da Primeira Guerra Mundial. Em 2001, a FABER-CASTELL inaugurou sua 15ª fábrica na cidade de Kanton, China. No local, são produzidas canetas esferográficas, canetas com tinta gel, lapiseiras, borrachas e realizada a montagem dos conjuntos criativos. Pouco mais de um ano depois, inaugurou uma nova fábrica na Malásia e ergueu o maior lápis do mundo (19.75 metros de altura), que consumiu exatas 7.029 horas para ficar pronto. O lápis contém uma mina de grafite de 15 cm de diâmetro e foi incluído no Livro Guinness de recordes. O histórico de inovação da empresa alemã parece não ter fim, isto porque há alguns anos atrás lançou no mercado o Lápis Max, que possui um grafite muito mais macio e resistente, desenvolvido a partir de estudos com nanotecnologia.


A empresa fabrica também produtos para maquiagens de mais de 150 marcas em 17 países através da unidade de negócios FABER-CASTELL COSMÉTICOS. Nos últimos anos a empresa iniciou estudos para ampliar sua linha de produtos cosméticos e lançá-los com sua própria marca – uma iniciativa por si só ousada e inovadora. Para isto, a FABER-CASTELL apostou em duas coisas: primeiro, a sua expertise em cores – dado as suas famosas caixas de lápis coloridos; e segundo, o fato de já fabricar produtos cosméticos para outras empresas em suas unidades no Brasil e na Alemanha, tais como sombras e lápis para contorno dos olhos e da boca. Hoje em dia a linha é composta por produtos para os olhos, lábios, unhas e rosto, como por exemplo, corretivos cosméticos, delineadores, batom e sombras. Além disso, a FABER-CASTELL vem mostrando que não tem apego ao papel e alçando a palavra “colorir” a um conceito que envolve diversas plataformas digitais.


No Brasil, a FABER-CASTELL inovou ao inaugurar quiosques próprios em shopping centers e grandes livrarias, onde é possível, além de encontrar seus exclusivos produtos como as linhas Art & Graphic (composta por lápis de colorir, crayons e pastéis), kits criativos e a linha de design composta por canetas, lápis, apontadores, borrachas e lapiseiras, conhecer um pouco melhor de uma das marcas mais antigas do mundo. Em 2011, a marca completou 250 anos de uma rica história, e continua pintando o sete nos cinco continentes, sempre pautada por produtos de excepcional qualidade. Durante todo esse período, a competência da marca alemã neste segmento ganhou o reconhecimento de pessoas famosas e influentes por sua imaginação, como Vincent van Gogh e Karl Lagerfeld. A empresa sempre foi comandada pela família, estando atualmente na oitava geração, sendo controlada interinamente pela viúva do Conde Anton Wolfgang Graf von Faber-Castell, que faleceu em janeiro de 2016 e conduziu os negócios, desde 1978, pautado por uma trajetória de 250 anos. Ele foi um dos grandes responsáveis por tornar a marca alemã em referência global em lápis.


A linha do tempo 
1908 
Lançamento do POLYCHROMOS (significa “muitas cores”), a tradicional linha de lápis coloridos, inicialmente disponível em 60 tonalidades diferentes. Rapidamente essa linha se tornou popular entre desenhistas e artistas e hoje oferece 120 opções de cores. 
1932 
Introdução das caixas de lápis coloridos para crianças em formatos divertidos como animais, duendes, figuras folclóricas, Papai Noel e até coelho da Páscoa. 
1948 
Introdução do CASTELL-TK, que rapidamente se estabeleceu e se legitimou com enorme sucesso no mundo inteiro. O produto, um dos maiores sucessos da marca em sua história, é hoje conhecido pelo nome de lapiseira e utilizado principalmente em desenho técnico. 
1949 
Lançamento de suas primeiras canetas esferográficas. 
1978 
Início da produção de lápis cosméticos com produtos exclusivamente fabricados para grandes empresas do setor. 
1993 
Lançamento da Graf-von Faber-Castell, uma linha de luxo composta por exclusivas canetas tinteiro, roller-ball e esferográficas, lapiseiras e lápis, além de sofisticados acessórios de mesa (porta-caneta, porta-bloco de notas, agenda, carteira e porta-cartão de crédito), todos com design moderno e feitos a partir de metais preciosos, como ouro, platina, titânio e paládio e também madeiras nobres e couro. 
1999 
Aquisição da CREATIVITY FOR KIDS, marca de produtos educacionais e criativos voltados para crianças criarem, pintarem e decorarem de forma divertida e com muita imaginação. A marca foi criada em 1976 por duas mães da cidade de Cleveland, Phyllis Brody e Evelyn Greenwald. 
2000 
Introdução da PALYING & LEARNING, uma linha de produtos que estimula a criatividade e a arte natural em crianças de todas as idades. 
2002 
Lançamento do lápis com nanotecnologia. O grafite é fragmentado e remontado em nanopartículas de forma a deixar o material mais denso e resistente. 
2005 
Lançamento dos lápis GRIP (conhecido popularmente como “lápis das bolinhas”), cujo formato triangular e exclusivas esferas antideslizantes proporcionam maior firmeza no traço e conforto, fazendo com que a escrita, a pintura e o desenho sejam melhores e mais firmes. 
2007 
Os tradicionais lápis da marca alemã passam a se chamar oficialmente EcoLápis, traduzindo assim o respeito e preocupação que a FABER-CASTELL possui com o meio ambiente. Afinal, há muito tempo seus tradicionais lápis são produzidos apenas com madeira 100% reflorestada. 
2011 
Lançamento da DESIGN MEMORY CRAFT, uma linha profissional especialmente desenvolvida para artistas com produtos projetados por habilidosos artesões. 
2015 
Lançamento do site COLOR PXL, que se apropriou da febre dos livros de colorir, porém, com uma versão digital. É uma nova forma de colorir que integra o universo digital ao analógico, transformando o pixel em uma nova manifestação de formas e cores feitas à mão. A plataforma digital disponibiliza diversos Pix Papers para serem coloridos, divididos em três graus de dificuldade: fácil, médio e avançado. Os Pix Papers são folhas de papel A4 quadriculadas, sendo que cada quadradinho está identificado com um número que representa a cor que compõe o desenho. Após a pintura, transformam-se em divertidos desenhos. 
2016 
Lançamento, em parceria com o estilista Karl Lagerfeld, do KARLBOX, um estojo em edição limitada que contém 350 produtos e instrumentos artísticos. A estrutura de madeira do estojo se assemelha a um armário chinês: dentro, gavetas armazenam os materiais artísticos, ordenados por tonalidades de cor, todos selecionados pessoalmente pelo estilista, e simbolizam a sinergia entre moda, arte e design.


A produção do lápis 
Apesar dos lápis serem um produto bastante simples, sua produção é extremamente complexa e um pouco demorada. Primeiro as sementes são plantadas em um viveiro onde são adubadas, regadas e tratadas. Depois de 10 a 15 dias, germinam e continuam recebendo cuidados. Quatro meses depois, com mais ou menos 25 cm de altura, as mudas são plantadas nos parques florestais da FABER-CASTELL em Minas Gerais. Após três anos, com 4 metros de altura, para facilitar seu crescimento e evitar a formação de “nós”, os galhos mais baixos são podados e deixados no solo, fertilizando a terra. Faz-se então a colheita parcial, para não deixar o solo exposto, proteger a fauna e aumentar a produtividade do plantio. A colheita final ocorre aos 25 anos, quando outras mudas são plantadas em seus lugares. As folhas, ramos e raízes são deixados no solo, tornando-o fértil para a próxima geração de árvores. Começa então o processo de industrialização da madeira: as toras com mais de 14 cm de diâmetro são levadas da plantação para a fábrica. As toras mais finas são utilizadas para produzir energia em forma de vapor na fábrica.


Na fábrica, prepara-se a madeira para se tornar um autêntico EcoLápis. A madeira é cortada em pequenas tábuas e recebe tratamento especial de secagem e tingimento, ficando ainda mais macia, facilitando o apontamento dos lápis. Depois do tratamento, as tábuas prontas ficam armazenadas e descansam durante 60 dias. Agora, o EcoLápis começa a tomar forma. Uma máquina abre canaletas nas pequenas tábuas, onde são coladas as minas de grafite ou de cor. Depois, cola-se outra pequena tábua com canaletas por cima, formando um “sanduíche” que é prensado, garantindo a qualidade do EcoLápis. As minas e a madeira tornam-se uma única peça, garantindo que a mina não quebre por inteiro quando cair no chão. O “sanduíche” é processado no formato dos EcoLápis. Eles são pintados, envernizados, apontados e carimbados com a marca FABER-CASTELL. Depois de embalados estão prontos para serem comercializados. Atualmente os EcoLápis são produzidos com madeira 100% reflorestada e certificados pelo FSC® (Forest Stewardship Council), que agora possuem gravado em seu corpo o selo da certificação, e no caso dos coloridos, os nomes das cores em três idiomas (português, espanhol e inglês), facilitando a identificação e auxiliando no aprendizado. Uma curiosidade: adulta, cada árvore rende em média três mil lápis, mas 100% da madeira é utilizada (seus restos, como cascas e recortes, são vendidos como subprodutos para a indústria de compensados; já as menores partes, como a serragem, também são utilizadas para alimentar as caldeiras das fábricas e até as cinzas resultantes da queima são usadas como adubo).


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por inúmeras remodelações. Em 1906 o logotipo era representado por um castelo medieval no alto de uma montanha. Em 1922, a tradicional figura de dois cavaleiros duelando passou a fazer parte do logotipo. Em 1932 a marca apresentou uma nova identidade visual, que tinha como símbolo uma balança.


Em 1950 uma nova mudança: o logotipo ganhou a forma oval (já na tradicional cor verde-escura) e um castelo com dois cavaleiros como símbolo. O atual logotipo foi adotado em 1993.


O logotipo da FABER-CASTELL pode ser aplicado com cores de fundos diferentes dependendo da linha de produto: verde-escuro, vermelho e azul.


Os slogans 
True Colours. (2011) 
Sua companhia para toda a vida. 
Uma companhia para toda a vida. 
Sua companhia para escrever, desenhar e pintar.


Dados corporativos 
● Origem: Alemanha 
● Fundação: 1761 
● Fundador: Kaspar Faber 
● Sede mundial: Stein, Alemanha 
● Proprietário da marca: Faber-Castell AG 
● Capital aberto: Não 
● Chairman & CEO: Mary Countess von Faber-Castell 
● Faturamento: €631 milhões (2015) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 25 
● Presença global: 120 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 7.500 
● Segmento: Papelaria e escrita 
● Principais produtos: Lápis, lapiseiras, canetas, borrachas e kits educativos 
● Concorrentes diretos: Crayola, Caran D’Ache, BIC, Paper Mate, Pentel, Molin, Staedtler, Palomino, Dixon Ticonderoga e Nataraj 
● Ícones: Seus lápis verdes 
● Slogan: Sua companhia para toda a vida. 
● Website: www.faber-castell.com.br 

A marca no Brasil 
A principal subsidiária do grupo está localizada no Brasil, onde a empresa está presente desde 1931 (quando comprou a indústria de lápis “Johann Faber”), com aproximadamente 2.700 funcionários, formada por duas unidades de produção em São Carlos, no interior de São Paulo, considerada a maior fábrica de lápis de cor do mundo; uma unidade de produção de mudas e operações florestais com industrialização da madeira em Prata, Minas Gerais, iniciativa única e pioneira no mundo, iniciada em 1989 e que hoje tem 9.600 hectares de floresta cultivada (equivalente a 9 campos de futebol); uma área de plantio e preservação em Morretes, Paraná; quatro pontos de venda exclusivos (quiosques) em São Paulo; além de uma unidade de produtos plásticos em Manaus (AM). Anualmente 1.9 bilhões de lápis são feitos no Brasil e exportados para mais de 70 países. Apenas a produção diária brasileira, superior a 6 milhões de unidades, formaria uma fileira de lápis que uniria Brasília a Salvador. Os produtos da marca alemã são vendidos em aproximadamente 70 mil pontos de venda no país. Hoje em dia a subsidiária brasileira representa significativa parte do faturamento global da empresa.


A FABER-CASTELL ficou extremamente popular no Brasil muito em virtude da “Aquarela”, música composta por Toquinho e Vinicius de Moraes, que virou marca registrada da comunicação da marca no país. A campanha foi criada pela publicitária Christina Carvalho Pinto, quando ela trabalhava na agência FCB/Siboney, em 1983, como parte da campanha de volta às aulas da marca. Para relembrar o comercial, basta clicar aqui.


A marca no mundo 
A FABER-CASTELL, líder mundial na fabricação de lápis com um produção anual superior a 2 bilhões de unidades, possui 14 fábricas espalhadas ao redor do mundo, contando com aproximadamente 7.500 funcionários e tendo seus produtos vendidos em mais de 120 países. A linha de produto da empresa é composta por mais de 2.000 itens diferentes, desde os tradicionais EcoLápis de cor e de grafite, EcoGiz de cera, massas de modelar, tintas escolares, canetinhas hidrográficas, apontadores, borrachas, canetas, lapiseiras, kits criativos, produtos artísticos, instrumentos e acessórios de luxo para a escrita. Esses produtos de alta qualidade para escrita, desenho, pintura e trabalhos criativos, atendem as necessidades das pessoas de todas as idades. Atualmente a empresa conta com grande reputação, principalmente por fabricar produtos de alta qualidade, e possuir grande responsabilidade ambiental. Por exemplo, parte da madeira utilizada na confecção de lápis vem de áreas de reflorestamento no Brasil, as quais se encontravam desmatadas e foram recuperadas pela empresa. A empresa têm uma pequena rede de aproximadamente 25 lojas e quiosques exclusivos para venda de seus produtos de luxo da linha Graf von Faber-Castell em países como Alemanha, Brasil, Peru e Colômbia. 

Você sabia? 
A primeira fábrica da empresa, às margens do Rio Regnitz, foi transformada no Museu Alte Mine, com todos seus equipamentos originais preservados, incluindo a pequena usina hidroelétrica que fornecia energia para o seu funcionamento. 
Um objeto estranho para os padrões de hoje foi encontrado em meio às colunas do sótão de uma casa construída no século 17. Esse lápis, o mais antigo encontrado no mundo, foi provavelmente esquecido por um carpinteiro por acidente, onde ficou guardado por três séculos. Este lápis é feito de dois pedaços de madeira de tília, colados com uma barra de grafite entre elas e apresenta sinais de uso que atestam sua idade. Hoje em dia este exemplar está cuidadosamente preservado pelo acervo FABER-CASTELL localizado na Alemanha. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Valor Econômico, Meio Mensagem, Estadão e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 5/9/2016

7 comentários:

Anônimo disse...

Nossa muito legal mesmo essa história da Faber-Castell, adorei, ela me ajudou até pra fazer um trabalho de escola, é super legal, amei...
Beijos!

Anônimo disse...

Também estou à procura de informações para me ajudar na formulação de um trabalho acadêmico. Pena não conter gráficos com os volumes bruto e líquido da comercialização do Ecolápis e do Ecogiz de Cera. Mas agradeço pois mesmo assim me valeu.

Anônimo disse...

Pessoal, estou fazendo um projeto academico, gosdaria de saber se alguem tem informações sobre os padrões cromaticos da FABER - CASTEL, é algum PANTONE ou é CMYK, aguem sabe me dizer???

Abç

Anônimo disse...

Pessoal,

Estou em busca de gráficos com os volumes bruto e líquido da comercialização do Ecolápis, se alguém tiver, agradeceria se pudesse passar as informações.
Abs,
Susy.
susy.arcanjo@thekey.com.br

Anônimo disse...

ah vlw,isso me ajudou pro trabalho ;] HSUIAHSUAH bjs

Victor Reche disse...

Se têm marcas q nunca vão falir são Faber-Castell e Disney

Anônimo disse...

E a BIC meu amigo!👍😉